Saúde

Kofi Nyarko luta contra o estigma da lepra e promove reintegração social em Gana

Kofi Nyarko, ativista contra a lepra, alerta sobre cortes de financiamento e promove reintegração de mais de 860 pessoas em comunidades.

Kofi Nyarko, presidente da IDEA Ghana, organização que trabalha para reduzir o estigma relacionado à lepra, em uma fotografia tirada em 8 de maio em Bilbao. (Foto: FERNANDO DOMINGO-ALDAMA)

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Kofi Nyarko, um ativista e sobrevivente de lepra, lidera a IDEA Ghana, promovendo a reintegração de mais de oitocentas e sessenta pessoas em suas comunidades. Nyarko, diagnosticado com a doença na infância, destaca a importância do diagnóstico precoce e alerta sobre os riscos de cortes de financiamento para o combate à lepra.

Nyarko, que contraiu lepra aos sete anos, enfrentou estigmas e desafios físicos ao longo da vida. Ele foi diagnosticado aos treze anos, após ser levado a um hospital especializado. “Se te diagnosticam a tempo, te curas sem incapacidades”, afirma. A lepra é tratável e não contagiosa após o início do tratamento.

Como presidente da IDEA Ghana, Nyarko realiza atividades de conscientização em escolas e comunidades rurais. Ele enfatiza que muitos problemas relacionados à lepra estão nas áreas rurais, onde o acesso a serviços de saúde é limitado. Através de seu trabalho, ele conseguiu reintegrar mais de 860 pessoas em suas comunidades de origem.

Nyarko também menciona a necessidade de sensibilização sobre a doença, que ainda é cercada de preconceitos. Ele relata que muitos acreditam que a lepra é sinônimo de deformidade, o que não é verdade. “A lepra não é o fim da vida”, diz. Ele se dedica a educar as comunidades sobre a doença e a importância do tratamento.

Apesar dos avanços, cerca de duzentos e trinta casos de lepra são diagnosticados anualmente em Gana. Nyarko expressa esperança de que a meta de erradicação da doença até 2030 seja alcançada, mas teme que os cortes de financiamento comprometam os esforços. “Se a financiamento se detém, será um problema sério”, alerta.

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