Saúde

Cientistas explicam por que o cérebro humano é mais desenvolvido que o de outros animais

Cientistas descobriram a sequência de DNA Hare5, com apenas quatro nucleotídeos diferentes entre humanos e chimpanzés, que pode aumentar o tamanho do cérebro de camundongos em 6,5%. Essa sequência, conservada entre humanos, apresenta variações que impactam o córtex cerebral, área essencial para a cognição. Embora o genoma humano seja 98,8% semelhante ao dos chimpanzés, as diferenças na estrutura cerebral influenciam a capacidade cognitiva. Para entender melhor essas sequências genéticas, pesquisadores analisaram cerca de cinco mil regiões, focando em quatrocentas ligadas ao sistema nervoso. A Hare5, composta por 619 nucleotídeos, foi substituída pela versão humana em camundongos, resultando em um aumento significativo do volume cerebral, especialmente no córtex. Esse crescimento está associado ao aumento de células progenitoras de neurônios, levando a um acúmulo de neurônios nessa região. Esses achados sugerem que pequenas alterações em genes reguladores podem modificar a estrutura cerebral dos camundongos, aproximando a da humana. A pesquisa indica que mudanças genéticas ao longo da evolução podem ter contribuído para cérebros maiores e mais complexos em nossos ancestrais. O impacto comportamental desses camundongos com cérebros aumentados ainda precisa ser investigado, mas novas pesquisas podem trazer esclarecimentos. **Linha fina:** Descoberta de sequência de DNA pode explicar aumento cerebral em camundongos, revelando pistas sobre evolução cognitiva humana.

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Cientistas identificaram uma sequência de DNA chamada Hare5, que possui apenas quatro nucleotídeos diferentes entre humanos e chimpanzés. Essa descoberta pode explicar o aumento do tamanho do cérebro em camundongos em 6,5%, especialmente no córtex cerebral, área crucial para a cognição.

O genoma humano é 98,8% idêntico ao dos chimpanzés, mas as diferenças na organização cerebral impactam a capacidade cognitiva. Para investigar as sequências de DNA que influenciam o desenvolvimento cerebral, os pesquisadores analisaram cerca de 5.000 regiões genéticas, focando em 400 que estão relacionadas ao sistema nervoso.

A sequência Hare5, com 619 nucleotídeos, é conservada entre os humanos e apresenta apenas quatro variações em relação aos chimpanzés e roedores. Ao substituir a Hare5 do camundongo pela humana, os cientistas observaram um aumento significativo no volume cerebral, concentrado no córtex. Esse crescimento é associado ao aumento de células progenitoras de neurônios, resultando em um acúmulo de neurônios nessa região.

Esses resultados indicam que pequenas modificações em genes reguladores podem transformar a estrutura do cérebro de camundongos, aproximando-o do cérebro humano. Essa pesquisa sugere que alterações genéticas acumuladas ao longo da evolução podem ter contribuído para o desenvolvimento de cérebros maiores e mais complexos em nossos ancestrais. O impacto comportamental desses camundongos com cérebros aumentados ainda não foi avaliado, mas novas investigações podem esclarecer essa questão.

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