Saúde

Aptidão física é mais crucial que peso para a saúde e longevidade, revela estudo

A aptidão cardiorrespiratória é mais importante que o IMC para a longevidade, segundo estudo recente. Exercício reduz riscos de mortalidade.

Pessoas fisicamente ativas, com boa aptidão cardiorrespiratória, não têm risco maior de doenças cardiovasculares ou mortalidade, mesmo quando possuem sobrepeso ou obesidade, segundo estudo (Foto: urbazon/GettyImages)

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Um estudo recente publicado no British Journal of Sports Medicine revela que a aptidão cardiorrespiratória é mais importante para a longevidade do que o Índice de Massa Corporal (IMC). A pesquisa, que analisou dados de 398.716 adultos de diversos países, concluiu que pessoas em boa forma física, independentemente do peso, têm menor risco de mortalidade.

Os pesquisadores descobriram que indivíduos em forma, mesmo com diferentes IMCs, apresentaram riscos semelhantes de morte por todas as causas. Em contrapartida, aqueles sedentários tiveram riscos de mortalidade duas a três vezes mais altos, independentemente do IMC. O estudo também destacou que pessoas obesas que mantêm um nível de atividade física têm um risco de morte significativamente menor em comparação com indivíduos com IMC normal, mas sedentários.

Siddhartha Angadi, professora associada de fisiologia do exercício na Universidade da Virgínia, afirmou que "a aptidão física é muito mais importante do que a gordura corporal quando se trata de risco de mortalidade". O estudo visa mudar a percepção comum que associa peso corporal à saúde, enfatizando a importância do condicionamento físico.

Importância da Atividade Física

O diretor do Departamento de Tratamento Farmacológico da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Marcio Mancini, ressalta que a atividade física reduz a inflamação associada à obesidade e atenua riscos à saúde. No entanto, ele destaca a necessidade de tratar a obesidade, pois um IMC elevado pode dificultar a obtenção de uma boa aptidão cardiorrespiratória.

A pesquisa revisou 20 estudos anteriores e incluiu uma amostra representativa, com cerca de 30% de mulheres. Os participantes foram classificados como aptos ou não com base em testes de esforço. O estudo sugere que mesmo pequenas mudanças na atividade física podem melhorar o condicionamento físico e reduzir o risco de mortalidade, independentemente do peso.

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