24 de mai 2025
Sono de qualidade é essencial para a saúde cerebral e prevenção da demência
A falta de sono adequado acelera o acúmulo de proteínas no cérebro, aumentando o risco de demência. Melhorar a higiene do sono é essencial.
A qualidade do sono tem impacto direto na saúde do cérebro. (Foto: Nebula/Adobe Stock) A privação de sono pode ter consequências fatais no desenvolvimento de doenças. (Foto: Freepik)
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A falta de sono adequado está diretamente ligada ao aumento do risco de demência, segundo pesquisas recentes. Estudos mostram que distúrbios do sono, como insônia e apneia, elevam a probabilidade de problemas cognitivos. A qualidade do sono é essencial para a saúde cerebral, com impactos significativos na memória e nas funções executivas.
Pesquisadores descobriram que a privação de sono acelera o acúmulo de proteínas prejudiciais no cérebro, como as amiloides, que estão associadas à doença de Alzheimer. Durante o sono profundo, o cérebro realiza um processo de "limpeza", eliminando resíduos e regulando hormônios. A falta de sono profundo e REM (movimento rápido dos olhos) pode levar à atrofia cerebral, semelhante à observada em estágios iniciais da demência.
Importância da Higiene do Sono
Melhorar a higiene do sono pode reduzir o risco de demência. Dormir cerca de sete horas por noite é uma recomendação básica. Pesquisas indicam que adultos que dormem menos de seis horas têm um risco 30% maior de desenvolver demência. Além disso, manter horários regulares para dormir e acordar facilita o adormecer e melhora a qualidade do sono.
Exercícios físicos e atividades que estimulam o cérebro durante o dia também são benéficos. Essas práticas aumentam a necessidade de sono reparador e ajudam na limpeza glinfática, essencial para a saúde cerebral. A qualidade do sono deve ser avaliada pela sensação ao acordar e pela facilidade em voltar a dormir após interrupções.
Conclusões de Estudos Recentes
Estudos realizados por instituições como a Universidade de Toronto e a Universidade de Chicago confirmam que a privação de sono pode levar ao envelhecimento prematuro das células imunológicas do cérebro. Participantes que dormiram melhor apresentaram células imunológicas mais jovens, protegendo-os contra o declínio cognitivo.
A relação entre sono e demência é complexa, com o envelhecimento afetando ambos os fatores. No entanto, especialistas afirmam que nunca é tarde demais para melhorar a qualidade do sono e, assim, potencialmente reduzir o risco de demência.
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