Saúde

Adolescentes exploram conversas românticas e sexuais com chatbots de inteligência artificial

Adolescentes estão se envolvendo em conversas sexuais com chatbots de IA, gerando preocupações sobre saúde mental e expectativas irreais.

Adolescentes estão usando chatbots para mandar mensagens sexuais. (Foto: Spencer Platt/Getty Images via AFP)

Adolescentes estão usando chatbots para mandar mensagens sexuais. (Foto: Spencer Platt/Getty Images via AFP)

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Pais enfrentam nova preocupação com o uso de chatbots de IA por adolescentes. Conversas românticas e sexuais com essas ferramentas têm se tornado comuns, levantando questões sobre expectativas irrealistas e riscos à saúde mental. Especialistas alertam para a facilidade de contornar filtros de segurança.

Adolescentes estão utilizando chatbots de inteligência artificial para interagir em diálogos que vão de românticos a sexualmente explícitos. Essas interações ocorrem principalmente em aplicativos de "companheiros de IA", mas também em plataformas como ChatGPT. Um pai de Nova York, ao verificar o celular do filho, encontrou um aplicativo chamado PolyBuzz, onde o garoto conversava com personagens femininas de anime. Embora algumas tentativas de conversas mais ousadas tenham sido bloqueadas, o pai decidiu monitorar o uso do aplicativo.

Os chatbots de IA são acessíveis em diversas plataformas, tornando difícil para os pais bloquearem o acesso. Ferramentas como Character.AI e Replika são populares entre os jovens, permitindo conversas que podem incluir insinuações e até descrições gráficas. Especialistas afirmam que esses diálogos podem criar expectativas distorcidas sobre relacionamentos e sexualidade.

Além de conversas sexuais, adolescentes também exploram temas como amizade e identidade de gênero com os bots. Contudo, a falta de respostas adequadas em situações de poder e consentimento pode ser prejudicial. Pesquisadores alertam que o uso excessivo de chatbots pode agravar problemas de saúde mental, como solidão e depressão.

Os pais são aconselhados a monitorar o uso de aplicativos. É importante verificar quais ferramentas os filhos estão utilizando e garantir que as contas estejam configuradas com a idade correta. Conversas abertas sobre tecnologia e sexualidade são essenciais para preparar os jovens para navegar nesse ambiente digital.

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