Saúde

Coalizão desenvolve estratégia de adaptação climática para biorregião de Guapi-Macacu

Coalizão de 30 organizações lança plano de adaptação climática para Guapi Macacu, priorizando segurança hídrica e conservação da Mata Atlântica.

Grupo mapeia riscos climáticos da biorregião Guapi-Macacu. (Foto: Suzanna Tierie/Divulgação)

Grupo mapeia riscos climáticos da biorregião Guapi-Macacu. (Foto: Suzanna Tierie/Divulgação)

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Uma coalizão de mais de trinta organizações desenvolveu uma estratégia de adaptação às mudanças climáticas para a biorregião de Guapi-Macacu, que abastece água para cerca de 2,5 milhões de pessoas. O plano, que abrange os municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, visa enfrentar desafios como inundações, deslizamentos e incêndios florestais, agravados pela expansão urbana e desmatamento.

As ações propostas incluem a conservação da Mata Atlântica e a segurança hídrica, com foco na restauração ecológica de matas ciliares, construção de barraginhas e bacias de retenção. O fortalecimento de sistemas de alerta e rotas de evacuação em áreas urbanas também está entre as medidas. Mariana Nicolletti, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces), destaca a importância da manutenção da floresta para a qualidade da água.

O diagnóstico realizado identificou os principais eventos climáticos da região, como alta precipitação (41%), inundações (15%) e deslizamentos (13%). Projeções indicam que esses riscos devem se agravar nas próximas décadas, com consequências como desabastecimento hídrico e perda de qualidade da água. O grupo também propõe um diagnóstico de propriedades rurais para promover técnicas de agricultura sustentável, reduzindo a dependência de água.

Ações e Parcerias

O plano foi elaborado pelo Movimento Viva Água Baía de Guanabara, em parceria com a FGVces e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). O projeto, que já conta com ações na região há três anos, busca integrar iniciativas locais e do setor empresarial. Thiago Valente, gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, enfatiza a importância da segurança hídrica como tema central.

O Fundo Viva Água Guanabara será criado para financiar as ações de conservação, mas será necessário ampliar as fontes de financiamento, incluindo recursos de fundos nacionais e internacionais. O objetivo é formar uma rede colaborativa que potencialize projetos existentes e implemente ações que reduzam os riscos climáticos na região.

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