29 de mai 2025
Sono restrito por três noites aumenta risco de doenças cardíacas em jovens saudáveis
Três noites de sono restrito elevam marcadores inflamatórios no sangue, aumentando o risco de doenças cardíacas em jovens saudáveis.
Sono é imprescindível para a saúde e funcionamento do organismo. (Foto: Adobe Stock)
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Um novo estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, revelou que apenas três noites de sono restrito podem aumentar marcadores inflamatórios no sangue, elevando o risco de doenças cardíacas. A pesquisa envolveu dezesseis homens jovens e saudáveis, que passaram por duas rotinas de sono: uma com oito horas e meia de descanso e outra com quatro horas e quinze minutos.
Os pesquisadores analisaram as proteínas inflamatórias no sangue, que são produzidas pelo corpo em resposta ao estresse ou a doenças. Quando essas proteínas permanecem elevadas por longos períodos, podem danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de problemas como insuficiência cardíaca, doença coronariana e fibrilação atrial.
Após cada fase de sono, os participantes realizaram um treino de ciclismo de alta intensidade, e o sangue foi analisado antes e depois. Os resultados mostraram que a privação de sono causou um aumento significativo nos marcadores inflamatórios. Embora o exercício normalmente eleve proteínas benéficas, como a interleucina-6 e o BDNF, essas respostas foram mais fracas após noites de sono insuficiente.
Impactos da Privação de Sono
Os cientistas destacam que as alterações ocorreram mesmo em adultos saudáveis e após apenas algumas noites de sono ruim. Isso é preocupante, considerando que muitos adultos enfrentam noites mal dormidas ocasionalmente. Além disso, cerca de um em cada quatro trabalhadores tem horários que prejudicam seus padrões de sono.
Os pesquisadores também notaram que a hora do dia em que o sangue foi coletado influenciou os níveis das proteínas. Os dados variaram entre manhã e noite, especialmente durante a privação de sono, indicando que o sono afeta não apenas a composição do sangue, mas também a visibilidade dessas alterações.
Estudos como este ressaltam a importância de priorizar o sono em meio à vida moderna, que frequentemente valoriza a produtividade em detrimento do descanso.
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