Saúde

Nigeria enfrenta alarmante taxa de mortalidade materna durante partos, diz ONU

Iniciativa do governo nigeriano busca reduzir mortalidade materna, que atinge uma mulher a cada sete minutos no país.

Chinenye Nweze morreu após dar à luz em hospital há cinco anos. (Foto: Getty Images)

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A mortalidade materna na Nigéria é alarmante, com uma mulher morrendo a cada sete minutos durante o parto. O país enfrenta uma grave crise de saúde, onde fatores como infraestrutura precária e escassez de profissionais de saúde contribuem para essa tragédia.

Recentemente, o governo nigeriano lançou a iniciativa Mamii, que visa reduzir a mortalidade materna ao identificar mulheres grávidas e conectá-las a serviços de saúde. O projeto abrange 172 áreas locais em 33 estados, focando em regiões com altas taxas de mortalidade.

Dados da ONU revelam que, em 2023, um em cada 100 partos resulta em morte materna, colocando a Nigéria no topo das estatísticas globais. O país representa 29% das mortes maternas no mundo, totalizando cerca de 75 mil mortes anuais. Muitas dessas fatalidades são evitáveis, resultantes de complicações como hemorragias pós-parto e trabalho de parto obstruído.

A falta de infraestrutura e profissionais qualificados é um desafio significativo. Em 2021, havia apenas 121 mil parteiras para uma população de 218 milhões de pessoas. Além disso, menos da metade dos partos é assistida por profissionais de saúde capacitados. A desconfiança em relação aos serviços médicos e a dificuldade de acesso a hospitais agravam a situação.

A iniciativa Mamii já identificou 400 mil mulheres grávidas em um levantamento em seis estados. O objetivo é garantir que elas recebam o atendimento necessário durante a gestação e o parto. O governo também planeja trabalhar com redes de transporte para facilitar o acesso a clínicas e promover um seguro de saúde público de baixo custo.

Apesar dos esforços, especialistas alertam que mais investimentos são essenciais para garantir a eficácia das iniciativas. A perda diária de duzentas mães continua a ser uma tragédia para as famílias nigerianas, refletindo a urgência de ações efetivas na saúde materna.

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