Saúde

Uso excessivo de telas prejudica o desenvolvimento infantil e afeta a saúde mental

Cresce a preocupação com o uso excessivo de eletrônicos por crianças. Especialistas recomendam limites e atividades alternativas para um desenvolvimento saudável.

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O uso excessivo de eletrônicos por crianças tem gerado preocupações entre especialistas, que alertam para os impactos negativos na saúde mental e física. Estudos indicam que a interação familiar diminui e o desenvolvimento social, cognitivo e emocional das crianças é prejudicado. A psicóloga Adriana Severine destaca que o uso excessivo de telas pode afetar o sono, a atenção e o humor, além de causar problemas como obesidade e ansiedade.

Para ajudar a mitigar esses efeitos, especialistas sugerem estratégias para limitar o tempo de tela. É recomendado que os pais estabeleçam horários fixos para o uso de dispositivos e introduzam atividades alternativas, como jogos de tabuleiro e esportes. Criar momentos em família sem telas, como durante as refeições, também é essencial. A psicóloga ressalta que os adultos devem servir de exemplo, reduzindo seu próprio uso de eletrônicos.

Recomendações de Uso

A Academia Brasileira de Pediatria recomenda que crianças até dois anos não sejam expostas a telas. Para crianças entre dois e cinco anos, o uso deve ser limitado a uma hora diária, sempre com supervisão. Entre seis e dez anos, o tempo pode ser de uma a duas horas, enquanto para adolescentes a recomendação é de até três horas diárias. Dividir o tempo em blocos menores é menos prejudicial do que longas sessões contínuas.

A neuropsicopedagoga Neyde Vieira, que criou a Brinquedoteca Casa da Tia Neyde, em São Bernardo do Campo, enfatiza a importância do brincar livre. No espaço, o uso de telas é limitado a trinta minutos por dia, sem acesso à internet. Neyde observa que as crianças se tornam mais confiantes e comunicativas quando têm experiências reais e interações sociais.

Educação Digital

A introdução gradual de dispositivos eletrônicos é fundamental, assim como a supervisão constante. A falta de controle sobre o que as crianças consomem pode expô-las a conteúdos inadequados. Embora não haja uma idade exata para dar um celular, é importante que a criança demonstre maturidade para lidar com as responsabilidades associadas. A experiência com telas pode ser positiva, desde que acompanhada de supervisão e estímulo para outras atividades.

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