06 de jun 2025
Estoques de contraceptivos no exterior correm risco de destruição devido a cortes de ajuda dos EUA
Contraceptivos no valor de 11 milhões de dólares estão em risco de destruição na Europa devido a cortes na ajuda dos EUA.
Estoque, mantido na Bélgica e em Dubai, pílulas, além de preservativos, implantes contraceptivos e dispositivos intrauterinos. (Foto: Nadine Awadalla/REUTERS)
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Contraceptivos no valor de 11 milhões de dólares estão retidos em armazéns na Bélgica e em Dubai devido a cortes na ajuda externa dos Estados Unidos. Esses produtos, que incluem preservativos, pílulas e dispositivos intrauterinos, poderiam prevenir milhões de gravidezes indesejadas em países em desenvolvimento, especialmente na África Subsaariana.
Desde fevereiro, a administração Trump implementou cortes significativos na ajuda externa, afetando a doação de contraceptivos. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) solicitou que a Chemonics, empresa responsável pela gestão da cadeia de suprimentos de saúde, tentasse vender os produtos. Um memorando interno da Usaid indicava que os contraceptivos deveriam ser transferidos para outra entidade para evitar desperdício.
Um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA afirmou que nenhuma decisão foi tomada sobre o futuro dos contraceptivos. A falta de resposta do governo dos EUA tem atrasado as negociações para a venda ou doação dos produtos. Caso não sejam vendidos ou doados, existe a possibilidade de que sejam destruídos, o que acarretaria custos significativos.
Esses contraceptivos são essenciais para mulheres vulneráveis na África Subsaariana, incluindo jovens em risco de gravidez precoce e aquelas que não têm acesso a métodos contraceptivos. Além disso, os preservativos desempenham um papel importante na prevenção da propagação do HIV. A chefe da cadeia de suprimentos do UNFPA, Karen Hong, destacou a urgência da situação, afirmando que a agência está desenvolvendo um Plano B para suprir as lacunas de fornecimento.
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