Saúde

Implante cardíaco inova tratamento para fibrilação atrial e prevenção de AVC

Implante cardíaco no HSPE oferece nova esperança para pacientes com fibrilação atrial e contraindicação a anticoagulantes.

Maria Ernestina Soares, 53, em recuperação após implante contra AVC no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. (Foto: Eduardo Knapp - 23.mai.2025/Folhapress)

Maria Ernestina Soares, 53, em recuperação após implante contra AVC no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. (Foto: Eduardo Knapp - 23.mai.2025/Folhapress)

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Aos 54 anos, Maria Ernestina Soares foi internada no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo com complicações de saúde, incluindo fibrilação atrial e uma condição intestinal crônica. O uso de anticoagulantes, necessário para prevenir acidentes vasculares cerebrais (AVCs), agravava seu quadro. Após quase três meses de internação e um procedimento cirúrgico, Maria recebeu um implante cardíaco que facilitou sua recuperação.

Em fevereiro de 2025, o HSPE começou a oferecer o implante como alternativa para pacientes com contraindicação ao uso de anticoagulantes. O dispositivo, que bloqueia o apêndice atrial esquerdo, é uma solução minimamente invasiva que pode reduzir significativamente o risco de AVC. O procedimento foi realizado em Maria em maio e, desde então, ela não apresentou mais sangramentos e sua anemia foi resolvida.

O HSPE informou que, entre janeiro de 2024 e maio de 2025, atendeu mais de 1.500 pacientes com fibrilação atrial, sendo que de 1% a 2% deles têm contraindicação absoluta ao uso de anticoagulantes. O implante é uma opção definitiva, oferecendo proteção contínua ao paciente. O chefe do Serviço de Arritmia Cardíaca do HSPE, José Marcos Moreira, destacou que a oclusão do apêndice atrial pode reduzir consideravelmente o índice de AVC.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não oferece o implante, que é coberto por planos de saúde. O Ministério da Saúde informou que a inclusão de novas tecnologias no SUS depende de análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), e até o momento não há pedidos formais para avaliação do implante. A tecnologia já foi aprovada e utilizada em mais de 500 mil procedimentos no mundo, segundo a fabricante do dispositivo.

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