24 de jun 2025

Bill Gates critica redução da ajuda global pelos EUA durante governo Trump
Bill Gates alerta que cortes na ajuda ao desenvolvimento pelos EUA agravam a crise sanitária e a pobreza global, reafirmando seu compromisso com a África.

Trump revela mensagem privada do secretário-geral da Otan, que elogiou ataque dos EUA ao Irã (Foto: Reprodução)
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O fundador da Microsoft, Bill Gates, criticou os cortes na ajuda ao desenvolvimento promovidos pelos Estados Unidos durante a presidência de Donald Trump. Em uma audiência na comissão de Desenvolvimento do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Gates afirmou que esses cortes, que superaram US$ 30 bilhões, contribuíram para uma crise sanitária global e um aumento da pobreza e da fome.
Gates destacou que, embora os EUA tenham realizado os maiores cortes, não estão sozinhos nessa prática. Ele mencionou que a situação atual é preocupante, com a mortalidade infantil em ascensão e mais crianças morrendo este ano em comparação ao anterior. O bilionário ressaltou que, desde o início do século, houve uma redução significativa na mortalidade infantil, de 10 milhões para 5 milhões, devido a avanços no combate a doenças como poliomielite e malária.
Compromisso com a África
O fundador da Fundação Gates reafirmou seu compromisso de destinar a maior parte de sua fortuna, avaliada em US$ 200 bilhões, para a África. Ele enfatizou que 90% das crianças que nascerão em situação de pobreza até o final do século estarão no continente africano. Gates elogiou a Europa por ser a região mais generosa do mundo em termos de ajuda humanitária, destacando a importância do envolvimento de países e indivíduos ricos na saúde global.
A declaração de Gates ocorre em um momento crítico, onde a ajuda pública enfrenta desafios financeiros e de dívida, exacerbados por uma crise sanitária que, segundo ele, é em grande parte resultado de ações humanas. O bilionário se prepara para participar da cúpula da aliança de vacinas Gavi, onde espera discutir soluções para os problemas enfrentados na saúde global.
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