01 de jul 2025


Calor extremo provoca caos no sul da Europa com incêndios e escolas fechadas
O calor extremo na Europa atinge níveis alarmantes, com registros de até 54 °C, gerando preocupações sobre saúde e infraestrutura.

Imagem de satélite mostra temperaturas da superfície da terra e do mar no sul da Europa e norte da África em 29 de junho de 2025. (Foto: Dados do Copernicus Sentinel (2025), processados pela ESA)
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Uma imagem de satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) revelou temperaturas extremas que têm afetado o sul da Europa e partes do Norte da África. No último sábado, 29 de julho, a missão Copernicus Sentinel-3 registrou 54 °C em Sevilha e 49 °C em Foggia, resultado de um fenômeno conhecido como "domo de calor".
Os dados mostram que as temperaturas na superfície terrestre e no mar Mediterrâneo estão muito acima da média. Países como Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre e Argélia estão entre os mais impactados. O calor extremo é a primeira onda de calor do ano na Europa, mas já provoca preocupações significativas.
Temperaturas Alarmantes
A ESA coletou dados de cinco passagens orbitais do satélite, medindo a temperatura da superfície da Terra. Esses registros indicam que os valores são ainda mais altos do que os previstos nas meteorologias, pois a superfície pode aquecer mais que o ar. No mar Mediterrâneo, o mar Tirreno atingiu 28 °C e o mar Egeu, 23 °C, ambos acima da média para o fim de junho.
Na superfície terrestre, as temperaturas alarmantes incluem 47 °C em Zaragoza e Béziers, além de 45 °C em Madri e Roma. O fenômeno do "domo de calor" é um sistema de alta pressão que aprisiona o ar quente e seco na região, elevando as temperaturas a cada dia.
Impactos e Previsões
Meteorologistas alertam que a onda de calor deve persistir nos próximos dias, com temperaturas superando os 40 °C em várias áreas. A situação é crítica, especialmente em um contexto de aquecimento global, que tem intensificado a frequência de ondas de calor na Europa.
Além disso, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) destaca que julho é geralmente o mês mais quente do hemisfério norte. O aumento das temperaturas e a falta de infraestrutura adequada para lidar com o calor extremo têm gerado preocupações sobre a saúde pública e a segurança da população.
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