Saúde

OMS sugere aumento de impostos para elevar preços de açúcar, álcool e tabaco em 50%

A OMS propõe aumentar em 50% os preços de tabaco, álcool e bebidas açucaradas até 2035 para combater doenças e arrecadar US$ 1 trilhão.

Garrafas de refrigerante em bar de São Paulo (Foto: Alberto Rocha - 22.jul.2017/Folhapress)

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira (2) a iniciativa "3 por 35", que propõe um aumento de 50% nos preços do tabaco, álcool e bebidas açucaradas até 2035. A medida visa reduzir o consumo desses produtos e arrecadar US$ 1 trilhão para financiar políticas de saúde pública.

A OMS destaca que o consumo excessivo de tabaco, álcool e bebidas açucaradas está contribuindo para a epidemia de doenças não transmissíveis (DNTs), como problemas cardíacos, câncer e diabetes. Essas doenças são responsáveis por mais de 75% das mortes no mundo. A proposta inclui três ações principais: mobilização dos países, apoio a políticas fiscais de saúde e construção de parcerias.

Um relatório da OMS indica que um aumento de 50% nos preços desses produtos poderia evitar 50 milhões de mortes prematuras nos próximos 50 anos. Jeremy Farrar, diretor-geral assistente de Promoção da Saúde da OMS, afirma que "os impostos sobre a saúde são uma das ferramentas mais eficientes que temos". Ele ressalta que essa estratégia não apenas reduz o consumo, mas também gera recursos que podem ser reinvestidos em saúde e educação.

Impacto Global

Entre 2012 e 2022, cerca de 140 países aumentaram os impostos sobre o tabaco, resultando em um aumento real de preços superior a 50%. A OMS considera a meta "ambiciosa, mas alcançável", e convoca países e sociedade civil a apoiarem a iniciativa "3 por 35". A proposta busca promover uma tributação mais inteligente e justa, que proteja a saúde pública e acelere o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

No Brasil, a introdução do Imposto Seletivo está prevista para 2027 e visa manter a carga tributária elevada sobre tabaco e bebidas alcoólicas, além de incluir bebidas açucaradas. A OMS enfatiza a urgência de ações para reverter incentivos fiscais que beneficiam indústrias prejudiciais à saúde, promovendo hábitos mais saudáveis na população.

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