Saúde

Onda de calor na Europa provoca mortes em incêndio florestal na Espanha

Incêndios na Catalunha resultam em mortes e forçam o confinamento de milhares, enquanto a onda de calor persiste na Espanha e na Europa.

Incêndio atinge floresta em Torrefeta, na província de Lleida; duas pessoas morreram (Foto: CATALAN FOREST GUARDS / AGENTS RURALS via AFP)

Incêndio atinge floresta em Torrefeta, na província de Lleida; duas pessoas morreram (Foto: CATALAN FOREST GUARDS / AGENTS RURALS via AFP)

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Bombeiros da Catalunha, no nordeste da Espanha, confirmaram a descoberta de dois corpos em meio a incêndios florestais que forçaram o confinamento de 14 mil pessoas. O incidente ocorreu nesta terça-feira, 1º de agosto, em um momento em que a região enfrenta uma severa onda de calor, com temperaturas superando os 40 °C.

As vítimas foram encontradas nas proximidades do município de Coscó, onde as chamas devastaram áreas florestais. O presidente regional, Salvador Illa, expressou sua consternação nas redes sociais, lamentando as mortes. Além disso, uma tragédia separada ocorreu na localidade de Valls, onde uma criança de apenas 2 anos faleceu após ficar horas dentro de um carro exposto ao sol.

Onda de Calor e Seus Efeitos

A onda de calor que atinge a Espanha e grande parte da Europa tem gerado alertas de emergência e o fechamento de escolas. No último sábado, duas pessoas morreram em Córdoba e Barcelona, possivelmente devido a golpes de calor, embora essa informação ainda esteja sendo verificada. As autoridades locais estão em alerta máximo, monitorando a situação e implementando medidas para proteger a população.

Os cientistas alertam que eventos climáticos extremos, como as ondas de calor, estão se tornando mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU destaca que esses fenômenos têm impactos diretos na saúde pública e na infraestrutura urbana.

Impactos em Outras Regiões

A situação não é exclusiva da Espanha. Na França, o calor extremo resultou em duas mortes relacionadas a doenças térmicas, com mais de 300 atendimentos de emergência registrados. O país enfrenta um dos meses de junho mais quentes desde 1900, com temperaturas superando os 37 °C em várias localidades.

Além disso, o aumento no consumo de energia devido ao uso intensivo de ar-condicionado causou apagões em cidades italianas, como Florença e Bergamo, afetando residências e estabelecimentos comerciais. As previsões meteorológicas indicam que a onda de calor deve persistir, com temperaturas podendo atingir 41 °C em Córdoba.

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