Saúde

FAPESP, Unesco e TWAS trazem pesquisadores internacionais para São Paulo

Pesquisadores de países em desenvolvimento iniciam projetos inovadores no Brasil, focando em mudanças climáticas e interações ecológicas.

Cientistas são cidadãos de países como Afeganistão, Angola, Bangladesh, Benin, Etiópia, Iêmen, Mali, Moçambique, Ruanda, Sudão e Uganda (Foto: Daniel Antonio/Agência FAPESP)

Cientistas são cidadãos de países como Afeganistão, Angola, Bangladesh, Benin, Etiópia, Iêmen, Mali, Moçambique, Ruanda, Sudão e Uganda (Foto: Daniel Antonio/Agência FAPESP)

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Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Geleta Dugassa Barka deu início em junho ao seu segundo pós-doutorado no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). O projeto visa aumentar a tolerância térmica do tomateiro, abordando uma das crises mais urgentes: a mudança climática. Barka, que já havia trabalhado com café arábica na Jeonbuk University na Coreia do Sul, agora foca em uma cultura amplamente cultivada globalmente.

O pesquisador etíope, que também é professor na Adama Science And Technology University (ASTU), destaca a importância de conectar suas experiências na Etiópia, Coreia do Sul e Brasil. "A ideia é interligar os laboratórios da USP e da Jeonbuk University, pois há muito a aprender com essa troca de conhecimento," afirma Barka. Ele é um dos 25 selecionados em uma chamada de propostas da FAPESP, em parceria com a Unesco e a Academia Mundial de Ciências (TWAS), que visa fortalecer a cooperação científica entre países em desenvolvimento.

Projetos Inovadores

Outro pesquisador etíope, Asmamaw Tesfaw Belay, também foi contemplado. Seu projeto na Universidade Federal do ABC (UFABC) investiga a relação de mutualismo entre leguminosas e microrganismos simbióticos, com foco nas bactérias do gênero Rhizobium. "Busco entender como essas bactérias podem aumentar a produtividade das lavouras," explica Belay, que possui experiência na área e é professor na Debre Berhan University.

Anwar Ibrahem Abdalrasul Alduma, do Sudão, foca em leishmaniose na Faculdade de Medicina da USP. Ele desenvolverá modelos experimentais para estudar o patógeno da leishmaniose cutânea atípica. "Serei um elo entre a USP e a Central China Normal University, onde fiz meu doutorado," destaca Alduma.

Oportunidades de Pesquisa

O edital oferece bolsas de até R$ 12 mil mensais por um período de 24 meses, além de um auxílio-instalação para os pesquisadores estrangeiros. Os projetos serão realizados em instituições renomadas, como Unicamp, UFSCar, Embrapa e Unesp. Os selecionados são cidadãos de países como Afeganistão, Angola, Bangladesh, Benin, Etiópia, Iémen, Mali, Moçambique, Ruanda, Sudão e Uganda.

A FAPESP já havia pré-selecionado pesquisadores para supervisionar os bolsistas, promovendo um contato inicial entre eles e cientistas brasileiros. A lista completa dos contemplados pode ser conferida no site da FAPESP.

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