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08 de jul 2025

Método identifica azeite de oliva adulterado e orienta consumidores na compra

Método da Unicamp promete detectar fraudes no azeite extravirgem, aumentando a segurança alimentar e protegendo o consumidor.

Azeite está entre os alimentos mais adulterados no mundo (Foto: vetre/Adobe Stock)

Azeite está entre os alimentos mais adulterados no mundo (Foto: vetre/Adobe Stock)

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Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um método inovador para detectar adulterações no azeite de oliva extravirgem. A técnica, que utiliza cromatografia gasosa e aprendizado de máquina, visa aumentar a precisão na análise da qualidade do produto, especialmente em um contexto onde o azeite é um dos alimentos mais adulterados globalmente.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apoiou a pesquisa, que se torna crucial diante das recentes proibições de marcas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde maio, a Anvisa já vetou a venda de nove marcas no Brasil, refletindo a gravidade do problema. O novo método permite identificar fraudes com maior confiabilidade, separando e quantificando os compostos químicos do azeite.

A técnica de cromatografia gasosa bidimensional abrangente é um avanço em relação aos métodos tradicionais. O professor Leandro Hantao, um dos responsáveis pela pesquisa, destaca que a nova abordagem oferece um detalhamento superior da composição química, facilitando a detecção de adulterações. O modelo de aprendizado de máquina alimenta-se de parâmetros de qualidade, tornando o processo de verificação mais rápido e abrangente.

Dicas para Consumidores

Embora a análise detalhada seja complexa, especialistas da Unicamp oferecem dicas para consumidores evitarem fraudes. Azeites adulterados geralmente não apresentam alterações perceptíveis em textura ou sabor. Portanto, é essencial observar a rotulagem, buscando selos de certificação internacional. A acidez é outro fator importante: para ser considerado extravirgem, o azeite deve ter acidez máxima de 0,8%.

Além disso, o preço deve ser um indicativo. Azeite de oliva é um produto caro, e preços muito baixos podem sinalizar adulterações. Hantao e o nutricionista Dennys Cintra alertam que fraudes comuns incluem a mistura com óleos mais baratos, como o de soja, que não traz riscos à saúde, mas é uma fraude econômica.

O azeite extravirgem, por sua vez, é valorizado por suas propriedades benéficas à saúde, sendo rico em ômega-9 e vitamina E. O método da Unicamp promete não apenas melhorar a detecção de fraudes, mas também contribuir para a segurança alimentar e a proteção do consumidor.

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