Saúde

TikTok retorna aos EUA e especialistas alertam para danos à saúde mental de jovens

TikTok enfrenta riscos de banimento nos EUA devido a preocupações com a saúde mental. Jonathan Haidt alerta sobre o uso compulsivo e conteúdos nocivos para jovens. Estudo de Baylor revela que TikTok é mais viciante que outras redes sociais. 63% dos adolescentes usam TikTok, com 16% acessando quase constantemente. Haidt e Rausch sugerem alternativas para reduzir o tempo em redes sociais.

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TikTok voltou a funcionar nos Estados Unidos após um breve período de inatividade, mas especialistas alertam para os riscos que a plataforma representa para a saúde mental de crianças e adolescentes. Jonathan Haidt, psicólogo social da Universidade de Nova York, e Zach Rausch, coautor de seu livro "The Anxious Generation", afirmam que a rede social causa danos em larga escala aos jovens. Em um post recente, Haidt destacou que a desaparição do TikTok seria benéfica, uma vez que a plataforma promove um uso "aditivo, compulsivo e problemático".

A situação se agravou quando o Congresso dos EUA aprovou uma lei que poderia banir o aplicativo, a menos que sua empresa controladora, a ByteDance, vendesse sua participação. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que adiou a aplicação dessa proibição por 75 dias, permitindo que milhões de usuários retornassem à plataforma. Contudo, Haidt e Rausch argumentam que, sem um banimento, crianças e adolescentes continuarão a acessar o TikTok, mesmo que isso não impeça o uso de outras redes sociais, como Instagram e Snapchat, que também apresentam riscos psicológicos.

Estudos recentes indicam que o uso constante de redes sociais está associado a taxas mais altas de ansiedade e depressão entre os jovens. Uma pesquisa do Pew Research Center revelou que 63% dos americanos entre 13 e 17 anos utilizam o TikTok, com 16% afirmando que estão no aplicativo "quase constantemente". Os especialistas ressaltam que a plataforma é particularmente viciante, o que a torna a mais problemática entre as redes sociais atuais.

Haidt e Rausch defendem a implementação de proibições mais amplas que abranjam todas as plataformas de mídia social para usuários menores de 16 anos. No entanto, como essas medidas são improváveis no curto prazo, eles sugerem que pais e educadores incentivem atividades sem o uso de celulares, promovendo um ambiente onde não estar nas redes sociais seja a norma. Essa abordagem é crucial para o desenvolvimento social das crianças, que, segundo Rausch, estão passando menos tempo interagindo pessoalmente.

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