Saúde

Redes sociais aumentam risco de transtornos alimentares entre adolescentes, aponta estudo

Estudo de setembro de 2024 revela ligação entre tempo de tela e transtornos alimentares. Cada hora adicional online aumenta em 62% o risco de compulsão alimentar. Redes sociais expõem adolescentes a ideais corporais prejudiciais e cyberbullying. Conteúdos normatizados sobre perda de peso podem passar despercebidos. Conversas abertas sobre mídias sociais são essenciais para prevenir transtornos.

Segundo especialistas, o uso desmedido das mídias sociais pode levar até mesmo a transtornos alimentares. (Foto: Freepik)

Segundo especialistas, o uso desmedido das mídias sociais pode levar até mesmo a transtornos alimentares. (Foto: Freepik)

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O aumento do uso de dispositivos digitais entre adolescentes levanta preocupações sobre o impacto do tempo de tela no risco de transtornos alimentares. Um estudo de setembro de 2024 revelou que cada hora adicional de uso de mídias sociais está associada a um aumento nas chances de sintomas de transtornos alimentares. Além disso, adolescentes que passam mais tempo online são mais vulneráveis ao cyberbullying, um fator que também contribui para esses transtornos, conforme apontado em pesquisa de 2023.

Jason Nagata, professor associado de pediatria na Universidade da Califórnia, destaca que comportamentos como binge-watching e binge-scrolling podem intensificar a compulsão alimentar. Seu estudo de 2021 indicou que o uso excessivo de mídias sociais está ligado a um risco 62% maior de desenvolver transtorno de compulsão alimentar em um ano. Especialistas afirmam que a relação entre redes sociais e transtornos alimentares é complexa, envolvendo comparações e exposição a padrões corporais inatingíveis.

Erin Birely, conselheira do Renfrew Center, observa que as mídias sociais oferecem acesso a diversas ideias, mas também podem expor os adolescentes a comunidades com visões prejudiciais sobre alimentação e imagem corporal. A normalização de comportamentos desordenados e a promoção de produtos de emagrecimento por influenciadores são preocupações adicionais, conforme Jennifer Rollin, fundadora do Eating Disorder Center.

Embora as mídias sociais não sejam a única causa de transtornos alimentares, limitar o acesso pode ser benéfico. Birely sugere que é crucial monitorar como os adolescentes se sentem ao usar essas plataformas e manter diálogos abertos sobre o conteúdo que consomem. Nagata alerta que sinais de alerta incluem obsessão com peso e aparência, e recomenda buscar ajuda profissional se houver suspeita de transtornos alimentares.

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