31 de jan 2025
Maíra Cardi planeja nova gestação com FIV após aborto espontâneo e explica os benefícios
Maíra Cardi, influenciadora de 41 anos, planeja engravidar via FIV em três meses. Após um aborto espontâneo, ela busca reduzir riscos associados à sua idade. Especialistas destacam que 40% das gestações após os 40 anos terminam em aborto. A FIV permite seleção de embriões saudáveis, minimizando riscos cromossômicos. Ovodoação é uma opção que aumenta as chances de sucesso na FIV para mulheres mais velhas.
Após perder o primeiro bebê com Thiago Nigro, Maíra Cardi expôs possível nova gravidez (Foto: Reprodução Instagram)
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Maíra Cardi anunciou em vídeo nas redes sociais sua intenção de engravidar novamente, após sofrer um aborto espontâneo enquanto esperava um bebê com o empresário Thiago Nigro. A influenciadora, que já é mãe de Lucas, de 23 anos, e Sophia, de 6, revelou que planeja realizar a Fertilização In Vitro (FIV) em até três meses. Com 41 anos, ela optou por essa técnica para minimizar os riscos associados à sua idade, uma vez que, segundo o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana, 40% das gestações espontâneas terminam em aborto no primeiro trimestre para mulheres acima de 40 anos.
O médico explica que a principal causa de abortos espontâneos em gestações espontâneas nessa faixa etária são as alterações cromossômicas do embrião, que ocorrem devido à diminuição da qualidade dos óvulos com o envelhecimento. Ele destaca que um embrião normal deve ter 23 pares de cromossomos e que a aneuploidia, que se refere a um número anormal de cromossomos, é comum em óvulos de mulheres mais velhas. A FIV, ao permitir a seleção de embriões saudáveis, pode ajudar a reduzir esses riscos.
O Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, detalha que a FIV envolve a coleta de óvulos e espermatozoides para fecundação em laboratório, com a transferência do embrião para o útero após o desenvolvimento. Ele também menciona a possibilidade de realizar um teste genético no embrião, conhecido como PGT-A, que pode identificar doenças cromossômicas e ajudar na seleção de embriões viáveis. Contudo, as taxas de sucesso da FIV ainda dependem da idade do óvulo, e a ovodoação pode ser uma alternativa para aumentar as chances de sucesso.
Por fim, o Dr. Rodrigo Rosa alerta que, mesmo com óvulos doados, não é recomendado que mulheres engravidem após os 50 anos devido aos riscos elevados para a saúde da mãe e do bebê. Após a transferência do embrião, um teste de gravidez pode ser realizado em cerca de duas semanas para confirmar a adesão ao útero. Ele enfatiza a importância de cuidados obstétricos e hábitos saudáveis durante a gestação, além de checar os níveis de Vitamina D, que podem influenciar a concepção e a saúde da gestante.
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