Saúde

Cinco práticas essenciais para manter o cérebro saudável e ativo na terceira idade

Cuidar da saúde do cérebro é essencial, especialmente com o aumento das preocupações sobre demência e depressão. Especialistas recomendam práticas como caminhadas diárias, desafios mentais e conexões sociais. O Brain Care Score, um novo teste, avalia a saúde cerebral com base em hábitos sociais e alimentares, ajudando a identificar áreas a serem melhoradas.

Cataratas de Catherine (Foto: Moment/Getty Images)

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A maioria das pessoas deseja manter a saúde cerebral, especialmente com o avanço da idade, para prevenir condições como demência e depressão. Uma pesquisa realizada em 2022 pela Dana Foundation, Research!America e Zogby Analytics com mais de 2 mil adultos revelou que os americanos consideram a saúde mental e cerebral como questões prioritárias, mas dois terços dos entrevistados afirmaram ter pouco conhecimento sobre pesquisas nessa área. Para ajudar a esclarecer, especialistas em neurologia e neurociência foram consultados, resultando em cinco práticas eficazes para promover a saúde do cérebro.

Uma das recomendações mais simples é caminhar regularmente. A neurocientista Dr. Wendy Suzuki, da NYU, afirma que apenas dez minutos de caminhada podem reduzir níveis de ansiedade e depressão. Essa atividade diária não só libera neuroquímicos como dopamina e serotonina, mas também aumenta fatores de crescimento que beneficiam o cérebro. A chave é a consistência ao longo do tempo, pois mesmo iniciantes em idade avançada podem notar melhorias significativas.

Dr. Richard Restak, um neurologista ativo aos 82 anos, enfatiza a importância de evitar o tédio e manter-se desafiado. Ele sugere aprender novas palavras e realizar exercícios de memória de forma divertida. Além disso, Suzuki introduziu a ideia de um "401(k) para o cérebro", que envolve experimentar atividades novas e desafiadoras, enquanto a psicóloga Dr. Lisa Feldman Barrett destaca que essas atividades devem ser suficientemente difíceis para serem um pouco desconfortáveis, mas ainda assim gratificantes.

Por fim, a inteligência emocional é crucial para a saúde cerebral. Isso envolve a capacidade de gerenciar emoções de forma flexível. Barrett sugere que a forma como lidamos com o estresse pode impactar nossa saúde mental. A prática de "condicionamento da alegria", proposta por Suzuki, envolve relembrar memórias positivas e reviver as emoções associadas a elas. Para avaliar a saúde cerebral, o Brain Care Score é uma ferramenta que permite medir aspectos como relações sociais e hábitos alimentares, com pontuações mais altas associadas a um menor risco de depressão, derrame e demência.

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