Saúde

Sedentarismo é tão perigoso quanto fumar e afeta a saúde de milhões de pessoas

Sedentarismo é tão letal quanto fumar, e mesmo quem se exercita corre riscos ao passar horas sentado. A OMS alerta: é hora de agir.

Ilustração - Julio Lapagesse/Divulgação

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O sedentarismo é um problema de saúde crescente, equiparado ao tabagismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que, até o final do século, o sedentarismo poderá causar até 800 milhões de mortes precoces. Estudos recentes revelam que mesmo indivíduos ativos, que se exercitam regularmente, enfrentam riscos à saúde se passam longos períodos sentados.

A fisioterapeuta Valdirene Morette Canhestro, especialista em medicina do estilo de vida, afirma que passar oito horas diárias sentado é considerado comportamento sedentário, independentemente da prática de exercícios. Essa nova perspectiva inclui o tempo sentado como um fator de risco à saúde, assim como a circunferência abdominal elevada.

O médico Drauzio Varella destaca que a ciência tem avançado na compreensão dos efeitos do sedentarismo. Ele menciona que, embora a atividade física seja reconhecida como benéfica, a inatividade prolongada pode levar a problemas crônicos. A falta de movimento afeta a saúde muscular e cardiovascular, resultando em condições como tendinite e bursite.

Impactos do Sedentarismo

A professora de ginástica e dança Cláudia Mello observa um aumento de casos de "síndrome do glúteo adormecido", que resulta da inatividade e pode causar dores crônicas. Essa condição é um reflexo da falta de uso dos músculos, que são essenciais para a mobilidade. Mello enfatiza que o corpo humano foi projetado para o movimento, e a inatividade compromete essa funcionalidade.

Além disso, a ergonomia das cadeiras e a rotina sedentária contribuem para problemas de postura e dores nas costas. Valdirene Canhestro sugere que pequenas mudanças, como levantar-se a cada hora, podem ajudar a mitigar os efeitos negativos do sedentarismo.

A medicina de estilo de vida, que prioriza a prevenção e o tratamento de doenças crônicas por meio de hábitos saudáveis, agora inclui a redução do tempo sentado como um pilar fundamental. Essa abordagem busca promover um estilo de vida mais ativo e saudável, essencial para a qualidade de vida na sociedade moderna.

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