Saúde

Álcool aumenta risco de câncer, alerta cirurgião-geral dos Estados Unidos

O cirurgião geral dos EUA, Vivek Murthy, relaciona álcool a sete tipos de câncer. Apenas 45% dos americanos reconhecem o risco do álcool para câncer. Não há nível seguro de consumo; até mesmo doses leves aumentam riscos. Relatório sugere rótulos de advertência nas bebidas alcoólicas. Consumo excessivo de álcool está ligado a cânceres graves, como fígado e mama.

Apenas 45% dos americanos reconhecem o impacto dessa substância na saúde. (Foto: Pexels)

Apenas 45% dos americanos reconhecem o impacto dessa substância na saúde. (Foto: Pexels)

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Um novo relatório do cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, destaca a relação entre o consumo de álcool e o aumento do risco de pelo menos sete tipos de câncer, incluindo os da boca, esôfago e mama. Em 2020, 741.300 casos de câncer foram atribuídos ao álcool globalmente. Apesar disso, apenas 45% dos americanos reconhecem essa ligação, segundo uma pesquisa de 2019. O relatório enfatiza que não existe um nível seguro de consumo, pois mesmo quantidades consideradas leves podem elevar o risco de câncer.

O documento define uma dose padrão de álcool como 14 gramas, equivalente a 150 ml de vinho ou 355 ml de cerveja. A análise incluiu dados de um estudo australiano com quase 250 mil adultos, revelando que mulheres que consomem menos de uma dose por semana têm 17% de chance de desenvolver câncer relacionado ao álcool ao longo da vida. Para aquelas que consomem uma dose diária, esse risco sobe para 19%, com o câncer de mama apresentando um aumento significativo.

Além dos riscos associados ao consumo leve e moderado, o relatório também aborda o impacto do consumo excessivo, definido como quatro ou mais doses diárias. Este nível de consumo está ligado a cânceres do fígado, estômago e pâncreas, com bebedores pesados apresentando mais que o dobro do risco de câncer de fígado em comparação com abstêmios. A pesquisa sugere que a combinação de álcool com outros fatores, como tabagismo, pode aumentar ainda mais o risco.

A resistência à aceitação dos riscos do álcool é alimentada por pressões da indústria de bebidas e pela cultura que associa o consumo a momentos de felicidade. A autora Ilana Pinsky destaca a importância de informar a população sobre os riscos, especialmente em um país como o Brasil, onde mais de 70 mil novos casos de câncer de mama são diagnosticados anualmente. A conscientização sobre a relação entre álcool e câncer é crucial para permitir que as pessoas façam escolhas informadas sobre sua saúde.

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