Saúde

Novo Sotyktu revoluciona tratamento da psoríase com administração oral e eficácia comprovada

O Sotyktu é um novo medicamento oral para psoríase, lançado pela BMS no Brasil. Estudos clínicos mostraram que 58% dos pacientes tiveram redução significativa das lesões. O Sotyktu é o primeiro inibidor seletivo da tirosina quinase 2 aprovado no país. A psoríase afeta 1,31% da população brasileira, impactando também a saúde emocional. A incorporação ao SUS depende da avaliação da Conitec, crucial para pacientes.

Com eficácia comprovada em ensaios clínicos, Sotyktu® proporcionou melhora de 75% nas lesões cutâneas em mais da metade dos pacientes (Foto: vadim yerofeyev/AdobeStock/Reprodução)

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O Sotyktu foi recentemente lançado no Brasil, oferecendo uma nova opção para pacientes com psoríase em placas moderada a grave. Desenvolvido pela Bristol Myers Squibb (BMS), o medicamento é administrado por via oral e não requer condições específicas de armazenamento, ao contrário das terapias injetáveis. Essa inovação visa atender à crescente demanda por tratamentos mais práticos e eficazes, superando limitações de métodos tradicionais como cremes e fototerapia.

Os estudos clínicos de fase 3 mostraram que mais de 50% dos pacientes apresentaram melhora significativa nas lesões cutâneas em apenas 16 semanas. O Sotyktu é o primeiro inibidor seletivo da tirosina quinase 2 (TYK2) aprovado no Brasil, atuando no bloqueio de vias inflamatórias que causam as lesões. O princípio ativo, deucravacitinibe, foca especificamente na TYK2, resultando em menos efeitos colaterais.

Participaram dos estudos mais de 1.600 pacientes, dos quais 58% alcançaram uma redução de pelo menos 75% nas lesões após 16 semanas. Além disso, 40% dos participantes tiveram uma resposta ainda mais significativa, com redução de 90% das lesões. O dermatologista Gabriel Fernandes destacou que os pacientes continuaram a apresentar melhora após um ano de uso, essencial para o controle da psoríase, uma condição crônica que afeta cerca de 1,31% da população brasileira.

Uma pesquisa do Instituto Ipsos revelou que 81% dos pacientes enfrentam baixa autoestima devido à psoríase, e 62% relataram sintomas de ansiedade. A maioria prefere tratamentos orais, com 69% indicando que essa forma de administração é mais conveniente. Embora o Sotyktu já esteja disponível, sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) depende da avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que analisará a eficácia, segurança e custo-benefício do medicamento.

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