13 de abr 2025
A influência digital é ilusória: mais da metade do tráfego online é gerado por bots
A obsessão por métricas digitais revela um cenário alarmante: mais da metade do tráfego online é gerado por bots, afetando a credibilidade das redes sociais. No Brasil, 56% dos influenciadores enfrentam fraudes, com até 72,6% entre aqueles com 500 mil a 1 milhão de seguidores. Celebridades como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi também têm uma parcela significativa de seguidores falsos. Essa realidade impacta negócios e a confiança nas avaliações online, criando uma indústria lucrativa de compra de engajamento. A relação com esses números, muitas vezes inflacionados, precisa ser reavaliada.
Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em apoio à igualdade de gênero. (Foto: Reprodução)
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A crescente influência de bots nas redes sociais levanta preocupações sobre a autenticidade das métricas digitais. Dados recentes indicam que mais da metade do tráfego online é gerado por não humanos, como bots e crawlers, segundo a Imperva. Essa realidade questiona a validade das métricas que definem o sucesso e a relevância de influenciadores e marcas.
No Brasil, uma análise da Hype Auditor revelou que 56,26% dos influenciadores enfrentam fraudes, com números alarmantes entre aqueles com 500 mil a 1 milhão de seguidores, onde 72,6% são impactados por atividades fraudulentas. Isso sugere que muitos seguidores e interações podem ser falsos ou inativos, comprometendo a credibilidade das redes sociais.
Além disso, a Ghost Data estima que cerca de 9,5% dos usuários do Instagram são bots, resultando em um prejuízo de US$ 1,3 bilhão para marcas devido a interações não genuínas. Celebridades como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi também enfrentam esse problema, com 24% e 23% de seguidores falsos, respectivamente.
A obsessão por números gerou um mercado paralelo de compra e venda de seguidores e curtidas. Essa cultura de valorização de métricas não auditadas impacta negócios e a confiança do público em avaliações online, onde até 15% das avaliações em marketplaces são compradas. A relação entre usuários e números se torna cada vez mais problemática, levantando questões sobre a verdadeira influência nas redes sociais.
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