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Indivíduo russo é acusado de liderar rede de cibercrime que causou milhões em danos

Cibercrime: russo é indiciado por liderar grupo que causou danos de milhões nos EUA com malware Qakbot e ataques de ransomware.

Foto de um lago em um dia ensolarado. (Foto: Reprodução)

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Um cidadão russo, Rustam Gallyamov, foi indiciado por liderar um grupo de cibercrime que causou centenas de milhões de dólares em prejuízos a empresas nos Estados Unidos e em outros países. O indiciamento foi revelado na última quinta-feira, destacando o uso do malware Qakbot, desenvolvido por Gallyamov, em ataques de ransomware.

O Departamento de Justiça dos EUA informou que o grupo criminoso atacou diversos setores, incluindo um consultório dentário em Los Angeles e uma empresa de música no Tennessee. As autoridades estão trabalhando para devolver mais de R$ 24 milhões em criptomoedas, que foram supostamente roubadas e apreendidas. Este caso é parte de um esforço contínuo para combater o cibercrime originado na Rússia.

Gallyamov, de quarenta e oito anos, é acusado de desenvolver o Qakbot em dois mil e oito, que infectou centenas de milhares de computadores globalmente. O malware foi utilizado em ataques a agências de saúde e órgãos governamentais. O indiciamento revela que ele recebia uma parte dos lucros dos ataques realizados por outros hackers com seu software.

Detalhes dos Ataques

O ataque à empresa de música no Tennessee rendeu a Gallyamov mais de R$ 300 mil. Após a desarticulação de uma rede de computadores infectados com Qakbot em dois mil e vinte e três, Gallyamov buscou novas formas de disponibilizar seu software para cibercriminosos. Ele e seus associados começaram a inundar empresas com spam, se passando por suporte técnico.

O Departamento de Estado dos EUA ofereceu R$ 10 milhões por informações sobre os responsáveis pelo Qakbot. A falta de um tratado de extradição entre os EUA e a Rússia dificulta a captura de Gallyamov, que permanece em solo russo. O grupo criminoso Conti, um dos principais clientes de Gallyamov, gerou pelo menos R$ 125 milhões em ataques em um curto período em dois mil e vinte e um.

As investigações continuam, com as autoridades buscando maneiras de desmantelar redes de cibercrime que operam internacionalmente.

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