15 de jan 2025
Coronal loops podem prever erupções solares com até 80% de precisão, revela estudo da NASA
A equipe liderada pela heliophysicista Emily Mason identificou loops coronal que piscam antes de erupções solares. A pesquisa, publicada no Astrophysical Journal Letters, prevê flares com 60 a 80% de precisão. Os loops coronal variam mais em regiões ativas do que em áreas não flaring, indicando flares iminentes. A técnica pode proteger astronautas e tecnologia da radiação solar, melhorando a segurança espacial. A equipe sugere um sistema automatizado para alertar sobre mudanças em tempo real nas loops coronal.
"O Observatório de Dinâmica Solar da NASA capturou esta imagem de laços coronais acima de uma região ativa do Sol em meados de janeiro de 2012. A imagem foi feita na wavelength de 171 angstroms de luz ultravioleta extrema. (Foto: NASA/Solar Dynamics Observatory)"
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Cientistas, utilizando o Observatório Solar Dinâmico da NASA, identificaram sinais de alerta para prever erupções solares, fenômenos que podem liberar partículas carregadas no espaço. A equipe, liderada pela heliophysicista Emily Mason, analisou estruturas chamadas laços coronais nas regiões ativas do Sol, onde as erupções se originam. O estudo, publicado no Astrophysical Journal Letters em dezembro de 2024, sugere que a variação de brilho em luz ultravioleta extrema nos laços pode indicar a iminência de uma grande erupção.
Os pesquisadores observaram que os laços coronais acima das regiões em erupção apresentaram flutuações significativas de brilho nas horas que antecedem as erupções, em contraste com aqueles em regiões não flaring. Mason destacou que essas descobertas podem melhorar a capacidade de prever climas espaciais perigosos, com precisão de 60 a 80% para alertas de 2 a 6 horas antes das erupções. O membro da equipe Seth Garland ressaltou que os métodos atuais ainda se concentram na probabilidade de erupções, e não em previsões de tempo exato.
A pesquisa sugere que a análise do comportamento caótico dos laços coronais pode ser uma métrica mais confiável para prever a intensidade das erupções solares. Kara Kniezewski, autora principal do estudo, enfatizou que cada erupção é única, comparando-as a flocos de neve. Os cientistas esperam que suas descobertas possam ser aplicadas para proteger astronautas e tecnologias da radiação nociva associada às erupções solares.
Os pesquisadores pretendem desenvolver um sistema automatizado que monitore em tempo real as alterações de brilho nos laços coronais, emitindo alertas quando necessário. Vadim Uritsky, coautor do estudo, mencionou que a equipe busca criar um indicador mais simples e eficaz, facilitando a transição das descobertas da pesquisa para operações práticas.
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