23 de jan 2025
Agência Espacial Europeia apresenta guia para eliminar lixo espacial em órbita terrestre
A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou o "Zero Debris Technical Booklet" para abordar o lixo espacial. O relatório destaca a urgência de ações coordenadas entre agências espaciais para mitigar detritos. Propõe o desenvolvimento de tecnologias de propulsão alternativas para reduzir a produção de lixo. Sugere a remoção de satélites extintos e a avaliação de riscos de colisões no espaço. A cooperação entre diferentes agências é essencial para implementar soluções eficazes.
Lixo espacial orbitando a Terra (Foto: Agência Espacial Europeia/Reprodução)
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Atualmente, existem bilhões de detritos espaciais orbitando a Terra, com mais de 25.000 peças maiores que 10 cm. Essa situação levanta a questão sobre o que é necessário para alcançar o lixo espacial zero. A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou o Zero Debris Technical Booklet, que destaca a urgência de ações mais ambiciosas por parte de todos os envolvidos no setor espacial para prevenir e mitigar a geração de detritos.
O livreto sugere que a primeira medida para reduzir o lixo espacial é parar de produzi-lo. Isso envolve o desenvolvimento de materiais mais resistentes que não se degradem durante as missões e a implementação de métodos que evitem a liberação não intencional de detritos. Além disso, a ESA propõe a adoção de tecnologias de propulsão alternativas que minimizem a liberação de partículas, como sistemas baseados em amarras eletromagnéticas e dispositivos de aumento de pressão de arrasto.
Para lidar com os detritos já existentes, a remoção é a única solução viável. Isso requer a avaliação de satélites inativos para determinar a melhor forma de desorbitá-los, além de desenvolver métodos seguros para sua remoção. A previsão e prevenção de colisões entre satélites e outros objetos no espaço também são essenciais, demandando uma coordenação eficaz entre diferentes agências espaciais.
O documento enfatiza que os problemas relacionados ao lixo espacial podem ser resolvidos com a aplicação de métodos padronizados para avaliar e remover riscos. Embora a tecnologia necessária ainda esteja em desenvolvimento, a cooperação entre as agências espaciais é vista como o maior desafio para resolver a questão dos detritos espaciais.
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