Tecnologia

DJI remove restrições de voos em áreas críticas e atribui responsabilidade a operadores

DJI remove restrições de voos em áreas críticas, transferindo responsabilidade. Decisão gera especulações políticas, coincidindo com a posse de Trump. Blog da empresa afirma que política não influencia decisões de segurança. A mudança pode impactar segurança pública e operações de emergência. DJI enfrenta possível proibição de importação nos EUA, buscando alinhamento regulatório.

"O DJI Mini 2, um drone mais antigo da DJI. (Foto: Ryan Loughlin)"

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A DJI anunciou que não irá mais impedir drones de sobrevoar áreas restritas, como aeroportos, incêndios florestais e a Casa Branca, transferindo a responsabilidade para as autoridades dos EUA. Essa decisão gerou especulações sobre um possível contexto político, especialmente com a iminente posse do presidente Donald Trump e a recente controvérsia envolvendo drones em Nova Jersey. A empresa, em um post no blog, afirmou que a mudança não está relacionada ao ambiente político, mas sim a um planejamento que foi adiado para garantir a eficácia da atualização.

A DJI justificou a remoção do sistema de geofencing, que anteriormente impedia voos em zonas críticas, como uma forma de “devolver o controle aos operadores de drones”. A empresa argumenta que tecnologias como o Remote ID, que rastreia a localização dos drones, fornecem às autoridades as ferramentas necessárias para a aplicação das regras existentes. No entanto, o drone que interferiu nas operações de combate a incêndios em Los Angeles era um modelo leve que pode não exigir o uso do Remote ID.

Embora a FAA não exija geofencing, a decisão da DJI levanta questões sobre a segurança. A empresa não esclareceu se houve pressão de reguladores dos EUA para remover as zonas de exclusão, nem se a mudança trouxe benefícios financeiros. A falta de um sistema de geofencing pode aumentar os riscos, especialmente para pilotos menos experientes que podem não estar cientes das restrições de espaço aéreo.

A mudança ocorre em um momento crítico para a DJI, que enfrenta um possível banimento de importação de seus produtos nos EUA, devido a preocupações de segurança nacional. A empresa pode estar tentando demonstrar que seus drones são menos arriscados ao remover as restrições, embora especialistas alertem que essa alteração pode ter um impacto significativo na segurança da aviação. A DJI promete mais informações sobre as razões por trás da atualização, mas a falta de clareza sobre os riscos associados à remoção das zonas de exclusão permanece uma preocupação.

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