19 de jan 2025
Amazon suspende entregas com drones após acidentes em testes durante chuva
A Amazon suspendeu entregas com drones MK30 após quedas em Pendleton, Oregon. Problemas de software foram identificados como causa das falhas nos testes. Investigadores da FAA e do National Transportation Safety Board analisam os acidentes. A empresa busca corrigir falhas antes de retomar operações comerciais. O programa Prime Air visa entregar 500 milhões de pacotes anualmente até 2030.
Dois drones MK30 caíram durante voos no aeroporto de Pendleton, no Oregon, que a Amazon usa para testes, e um deles pegou fogo no chão. (Foto: Jason Redmond / AFP via Getty Images)
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A Amazon suspendeu todas as entregas comerciais com drones após a queda de dois modelos MK30 durante testes em condições de chuva. A decisão, anunciada na sexta-feira (17), afeta operações no Texas e no Arizona, enquanto a empresa trabalha em atualizações de software. Este revés ocorre mais de 11 anos após a iniciativa de Jeff Bezos para implementar entregas rápidas com drones.
Em dezembro, dois drones MK30 caíram em Pendleton, Oregon, um deles pegando fogo. A Amazon identificou um problema de software relacionado à chuva leve, mas um porta-voz afirmou que esses incidentes não foram o principal motivo da suspensão. As entregas, que estavam em fase de testes, foram autorizadas pela Federal Aviation Administration (FAA) em outubro.
O porta-voz da Amazon, Sam Stephenson, destacou que a segurança é prioridade e que o drone MK30 foi projetado para lidar com eventos imprevistos. Ele também afirmou que as operações comerciais serão retomadas após as correções necessárias e aprovação da FAA. Enquanto isso, os funcionários continuarão recebendo salários durante a interrupção.
A operação Prime Air da Amazon, embora ainda em fase inicial, visa entregar até 500 milhões de pacotes anualmente até 2030. A empresa já recebeu autorização para operar além da linha de visão dos operadores e está expandindo seus testes, incluindo um recente voo na Itália. Investigações sobre os acidentes de setembro e dezembro estão em andamento pela FAA e pelo National Transportation Safety Board.
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