Tecnologia

Educação como antídoto à barbárie: a reflexão necessária sobre o uso de celulares nas escolas

O debate sobre a proibição de celulares nas escolas reflete preocupações educacionais. David Buckingham questiona se a proibição é a solução para problemas educacionais. Bernard Charlot defende que a educação é essencial para humanização e empatia. A discussão deve focar no que a escola pode ensinar além do uso de tecnologia. Alunos desejam compartilhar experiências, buscando conexões reais e significativas.

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As aulas começaram e a proibição do uso de celulares nas escolas se destaca no noticiário brasileiro. O debate sobre o tema, no entanto, deve ir além da simples restrição. O professor David Buckingham, referência em educação para mídias, questiona se a proibição é a solução mais eficaz, sugerindo que a discussão deve incluir outras abordagens que promovam uma educação mais construtiva e honesta.

Bernard Charlot, professor emérito de Ciências da Educação, reforça que a educação é o antídoto à barbárie e que a relação do ser humano com a tecnologia deve ser o foco. Em seu livro, ele argumenta que a educação deve preparar os jovens para compreender os objetos tecnológicos que utilizam, promovendo uma interação mais humana e solidária com o mundo.

A reflexão sobre o papel da escola é crucial. Em um ambiente saturado de desinformação e bullying, é necessário questionar o que as instituições podem ensinar que não é aprendido em outros lugares. Charlot enfatiza que a educação deve ocupar o mundo com humanidade e solidariedade, guiando a formação das novas gerações para enfrentar desafios contemporâneos.

Além disso, é fundamental ouvir as vozes dos jovens, que se sentem muitas vezes como meros algoritmos. Eles desejam compartilhar experiências e aprender com seus educadores, buscando cumplicidade e confiança. A educação deve, portanto, ir além da mera escolaridade, promovendo vínculos e empatia, essenciais para a formação de cidadãos conscientes e críticos.

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