11 de fev 2025
Mudança nas redes sociais: jogadores e clubes repensam sua presença em X e Instagram
Erling Haaland postou apenas uma vez no X em duas semanas, refletindo a mudança. Jogadores como Jude Bellingham e Kylian Mbappé também diminuíram suas postagens. A percepção negativa do X leva clubes a considerar alternativas como Threads e Bluesky. St Pauli e Werder Bremen abandonaram o X devido a preocupações políticas e de conteúdo. Instagram se destaca como a plataforma preferida para branding pessoal dos jogadores.
Foto: Reprodução/The Athletic UK
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Nos últimos meses, a atividade de jogadores de futebol na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, tem diminuído consideravelmente. Erling Haaland, atacante do Manchester City, fez apenas uma postagem nas últimas duas semanas, destacando-se por sua natureza discreta, em contraste com a crescente aversão de muitos atletas a essa rede social. Outros jogadores, como Jude Bellingham, têm postagens esporádicas, muitas vezes limitadas a repostagens de clubes ou patrocinadores, enquanto figuras como Kylian Mbappé e Cristiano Ronaldo seguem um padrão semelhante de baixa atividade.
A mudança no comportamento dos jogadores em relação ao X é atribuída ao aumento da negatividade na plataforma, conforme apontado por Ehsen Shah, CEO da B-Engaged. Ele observa que, anteriormente, o X era visto como um espaço para opiniões mais autênticas, mas agora é considerado um ambiente hostil, levando os atletas a preferirem plataformas visuais como Instagram e TikTok. A busca por uma imagem de marca pessoal tem se tornado prioridade, com os jogadores optando por redes que favorecem a estética e a conexão com os fãs.
Enquanto isso, os clubes ainda utilizam o X como principal canal para atualizações e notícias, devido à sua estrutura que facilita a disseminação de informações. Amar Singh, ex-jornalista e especialista em marketing, ressalta que, apesar das mudanças, o X continua sendo eficaz para clubes que buscam engajar diretamente com seus torcedores. No entanto, a resistência de alguns clubes, como o St. Pauli, em relação à plataforma, reflete uma crescente insatisfação com a direção política e social que o X tem tomado sob a gestão de Elon Musk.
Por fim, a ascensão de novas plataformas como Threads e Bluesky oferece alternativas, mas a migração em massa de jogadores e clubes ainda parece improvável. A maioria dos atletas se mostra relutante em adotar novas redes, preferindo se concentrar em plataformas que já dominam, como o Instagram, onde podem cultivar suas marcas pessoais de forma mais eficaz. A dinâmica das redes sociais no futebol continua a evoluir, com os clubes buscando cada vez mais desenvolver suas próprias plataformas para interagir diretamente com os fãs.
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