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Brasil se destaca como polo de tecnologia e atrai investimentos estrangeiros em 2023

Startups brasileiras atraem investimentos de gestoras americanas, impulsionando o setor de tecnologia que já movimenta 50 bilhões de dólares.

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O Brasil, tradicionalmente visto como um país com baixo nível educacional, tem se destacado na atração de investimentos na área de tecnologia, especialmente em software. Em 2023, startups brasileiras como Onfly e Indicium receberam aportes significativos de gestoras americanas, sinalizando um crescimento robusto no setor, que agora movimenta 50 bilhões de dólares.

A Onfly, que automatiza reembolsos de viagens corporativas, captou R$ 80 milhões da gestora Left Lane Capital. A Indicium, focada em consultoria de dados, recebeu US$ 40 milhões da Columbia Capital, marcando o primeiro investimento da gestora nova-iorquina no Brasil. A Bond Capital também entrou no mercado, injetando R$ 455 milhões na CRMBonus, especializada em programas de recompensas.

Crescimento do Setor

Além dos investimentos americanos, a multinacional argentina Globant adquiriu a desenvolvedora Iteris no Brasil, em um movimento que reforça o interesse global por empresas de software latino-americanas. A Globant, que já possui parcerias com gigantes como Google e Disney, destaca a qualidade e o custo competitivo dos profissionais brasileiros. O custo médio para desenvolver software no Brasil é de US$ 1.766 mensais, comparado a US$ 6.400 na Polônia e US$ 7.200 na Ucrânia.

O setor de tecnologia também tem diversificado, com mais de vinte aquisições de agências de marketing digital desde 2020, movimentando quase R$ 9 bilhões. A CI&T, multinacional brasileira, adquiriu a Box 1824 e já gera 60% de sua receita no exterior.

Desafios e Oportunidades

Mudanças no cenário global, como o rearranjo das cadeias produtivas pós-pandemia, favorecem o Brasil. O país se torna uma opção viável para empresas ocidentais que buscam desenvolvedores mais próximos. Rafael Frugis, sócio da IGC Partners, afirma que o Brasil ocupa uma lacuna deixada por desenvolvedores asiáticos.

Entretanto, o Brasil enfrenta desafios, como a escassez de profissionais bilíngues, com apenas 1% da população fluente em inglês. A agenda protecionista dos Estados Unidos também pode impactar a internacionalização das empresas brasileiras. A incerteza sobre as tarifas impostas pelo governo americano gera preocupações sobre o futuro do setor.

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