Zuckerberg é 'revitalizado' pela nova aposta da Meta em inteligência artificial, diz investidor

Jim Breyer, investidor de risco e um dos primeiros investidores do Facebook, afirmou que o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, está revitalizado com o recente foco da empresa em inteligência artificial (IA). Em entrevista à CNBC durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Breyer mencionou que tem trocado mensagens com Zuckerberg e que ele se sente energizado após as eleições. Breyer, que investiu no Facebook em 2005, destacou que a visão original de Zuckerberg era conectar bilhões de usuários por meio da plataforma.

Zuckerberg priorizou o desenvolvimento de IA generativa, com a Meta planejando investir bilhões em infraestrutura de IA. A empresa está criando a família de modelos de linguagem Llama e lançou um concorrente do ChatGPT, da OpenAI. Breyer acredita que a Meta pode se tornar uma das três principais empresas de IA nos próximos cinco anos, afirmando que Zuckerberg se sente "liberado" para avançar nessa área.

Além disso, Zuckerberg tem buscado melhorar as relações com o ex-presidente Donald Trump, especialmente após sua vitória nas eleições. A Meta fez mudanças em suas políticas de moderação para agradar à administração Trump, eliminando verificadores de fatos de terceiros, o que, segundo Zuckerberg, ajudaria a "restaurar a liberdade de expressão". A empresa também adicionou Dana White, CEO do UFC e amigo de Trump, ao seu conselho de diretores.

A Meta enfrenta concorrência não apenas da OpenAI, mas também da startup de IA de Elon Musk, a xAI. Musk, que se tornou um dos principais conselheiros de Trump, lidera um novo conselho de eficiência do governo. Breyer, que fundou a Breyer Capital em 2006 e deixou o conselho do Facebook em 2013, acredita que a Meta está bem posicionada no setor de IA, especialmente por seu trabalho em código aberto.