Tecnologia

Europa busca se afirmar na corrida da inteligência artificial com investimento de 109 bilhões de euros

A França anunciou investimento de 109 bilhões de euros em inteligência artificial. EUA e Reino Unido não assinaram declaração sobre IA, citando falta de clareza. Presidente da Comissão Europeia anunciou pacote de 200 bilhões de euros para IA. Críticas à regulação europeia podem afetar inovação e competitividade no setor. Macron incentivou empresas a escolherem a Europa para desenvolvimento em IA.

Sam Altman, CEO da OpenAI, fala com o presidente francês Emmanuel Macron na Station F, durante um evento paralelo ao Artificial Intelligence Action Summit em Paris, França, em 11 de fevereiro de 2025. (Foto: Aurelien Morissard | Via Reuters)

Sam Altman, CEO da OpenAI, fala com o presidente francês Emmanuel Macron na Station F, durante um evento paralelo ao Artificial Intelligence Action Summit em Paris, França, em 11 de fevereiro de 2025. (Foto: Aurelien Morissard | Via Reuters)

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O Artificial Intelligence Action Summit em Paris, realizado na segunda-feira, foi marcado por um clima festivo, com o presidente francês Emmanuel Macron afirmando que a França está "de volta à corrida da IA". Macron anunciou um investimento de 109 bilhões de euros (aproximadamente 112,8 bilhões de dólares) em inteligência artificial, destacando a intenção da Europa, liderada pela França, de se firmar como protagonista em um campo dominado pelos EUA e China. A declaração surge em um contexto onde os EUA anunciaram um investimento de 500 bilhões de dólares em IA, evidenciando a competitividade global.

O evento também trouxe à tona a percepção de que a Europa enfrenta desafios regulatórios que podem inibir a inovação. Victor Riparbelli, CEO da Synthesia, comentou que, apesar das críticas, há sinais de que a Europa está começando a ver líderes globais emergirem. Ele ressaltou a importância do investimento em infraestrutura, embora tenha alertado que isso não é a única solução. Mario Draghi, ex-primeiro-ministro italiano, já havia apontado que as startups europeias enfrentam dificuldades para transformar inovação em comercialização devido a regulamentações inconsistentes.

A ausência dos EUA e do Reino Unido na assinatura da declaração internacional sobre IA foi notável. O comunicado, que visa garantir uma IA inclusiva e sustentável, não contou com a adesão dos dois países, que expressaram preocupações sobre a clareza prática em governança global e questões de segurança nacional. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, enfatizou que os EUA desejam colaborar com a Europa, promovendo um ambiente favorável à inovação em IA.

Por fim, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia mobilizará um total de 200 bilhões de euros para investimentos em IA, incluindo um aporte adicional de 50 bilhões de euros. Essa iniciativa visa fortalecer a posição da Europa no cenário global de inteligência artificial, em meio a um debate sobre a necessidade de equilibrar regulamentação e inovação.

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