11 de mar 2025
AGI se torna tema de debate em jantares e discussões sobre seu impacto social
O modelo de IA Manus, lançado na China, promete avanços rumo à AGI. Debate sobre AGI destaca riscos à segurança nacional e mercado de trabalho. Estudo sugere que construir AGI pode exigir recursos inimagináveis. Críticos alertam que AGI pode estar mais distante do que se imagina. Proposta de controle de IA sugere riscos comparáveis aos da bomba atômica.
Um casal conversando à mesa de jantar com um agente de IA sentado entre eles (Foto: Stephanie Arnett/MIT Technology Review | Adobe Stock)
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O conceito de inteligência geral artificial (AGI) é frequentemente comparado a um balão que se infla com expectativas e esvazia quando a realidade não corresponde. Recentemente, diversas notícias alimentaram essa discussão. AGI é geralmente definida como uma futura inteligência artificial que supera humanos em tarefas cognitivas, mas sua definição varia conforme os pesquisadores e empresas envolvidas. Um novo estudo de autores da Hugging Face e Google destaca a importância de esclarecer o que se entende por AGI, já que isso impacta sua viabilidade e implicações sociais.
Na última semana, um modelo de IA da China, chamado Manus, foi lançado, prometendo realizar tarefas complexas como criação de sites. O modelo já está operando em plataformas de crowdsourcing, e o chefe de produto da Hugging Face o descreveu como “o mais impressionante que já experimentei”. Essa inovação gerou discussões sobre o impacto da AGI em áreas como segurança nacional e mercados de trabalho, especialmente em um podcast do colunista Ezra Klein, que criticou a falta de um plano por parte dos legisladores para lidar com a transição do trabalho humano para algoritmos.
Em contrapartida, o professor Gary Marcus, crítico da AGI, argumentou que a tecnologia ainda enfrenta desafios significativos e que a expectativa de sua chegada em breve é exagerada. Ele enfatizou que a pesquisa em IA ainda não encontrou soluções para problemas fundamentais, e que alarmismos sobre AGI podem beneficiar mais as empresas do que o bem público. Marcus não descarta a possibilidade de AGI, mas questiona a urgência de seu desenvolvimento.
Por outro lado, um artigo recente de figuras influentes, como o ex-CEO do Google, Eric Schmidt, propõe um plano para mitigar os riscos associados à superinteligência, sugerindo que tecnologias críticas sejam controladas como armas nucleares. Além disso, pesquisadores da China apresentaram um estudo que sugere que a construção de um sistema AGI exigiria recursos imensos, o que levanta questões sobre a viabilidade prática dessa tecnologia. Assim, a discussão sobre AGI continua a evoluir, refletindo tanto otimismo quanto ceticismo em relação ao futuro da inteligência artificial.
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