Tecnologia

OpenAI defende geração de arte por IA como ‘democratização’ da criação artística

OpenAI defende a arte gerada por IA como democratização, apesar das críticas de Hayao Miyazaki e preocupações sobre qualidade e empregos.

Sam Altman participa da cerimônia do Prêmio Breakthrough 2025 no Barker Hangar em 5 de abril de 2025, em Santa Monica, Califórnia. (Foto: FilmMagic)

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OpenAI lançou recentemente um gerador de imagens por inteligência artificial (IA) que se inspira no estilo do famoso estúdio japonês Studio Ghibli. A nova ferramenta rapidamente se tornou viral, gerando uma onda de interesse e críticas, especialmente após a declaração do fundador do Ghibli, Hayao Miyazaki, que considera a arte gerada por IA "um insulto à vida". Em resposta, o CEO da OpenAI, Sam Altman, defendeu a democratização da criação artística em um podcast, afirmando que essa inovação traz benefícios significativos para a sociedade.

Altman destacou que a democratização da arte, embora não isenta de desafios, como a possível perda de empregos, representa um avanço ao permitir que mais pessoas participem da criação artística. Ele argumentou que a competição gerada por essas ferramentas pode ser benéfica, permitindo que indivíduos com diferentes habilidades se expressem artisticamente. Contudo, a qualidade da arte gerada por IA tem sido questionada, com muitos críticos apontando que essas obras carecem de emoção e intenção.

Estudos recentes indicam que o conteúdo gerado por IA já está dominando plataformas de mídia social, com mais da metade dos posts longos no LinkedIn sendo produzidos por máquinas. Além disso, uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh revelou que participantes não conseguiam distinguir entre poemas gerados por IA e obras de poetas renomados, preferindo os textos da IA. Essa situação levanta preocupações sobre a saturação do mercado artístico por "arte de baixa qualidade".

A discussão sobre a arte gerada por IA é complexa, especialmente considerando que muitos artistas já utilizam essas tecnologias de maneira criativa e reflexiva. Obras recentes de artistas como Ho Tzu Nyen e Lin Jingjing mostram que a IA pode ser uma ferramenta poderosa para explorar temas contemporâneos e a natureza da autoria. No entanto, a crítica de Miyazaki, que enfatiza a falta de compreensão da dor humana por parte dos criadores de IA, continua a ressoar no debate sobre o futuro da arte.

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