Tecnologia

Tensões aumentam em conferências de tecnologia após protestos contra contratos militares

Protestos em conferências da Microsoft e Google revelam crescente tensão entre funcionários e contratos com o governo israelense.

Segurança bloqueia as portas de entrada após manifestantes pró-Palestina tentarem entrar na conferência Microsoft Build no Centro de Convenções de Seattle, Washington, em 19 de maio de 2025. (Foto: Jason Redmond | Afp | Getty Images)

Segurança bloqueia as portas de entrada após manifestantes pró-Palestina tentarem entrar na conferência Microsoft Build no Centro de Convenções de Seattle, Washington, em 19 de maio de 2025. (Foto: Jason Redmond | Afp | Getty Images)

Ouvir a notícia

Tensões aumentam em conferências de tecnologia após protestos contra contratos militares - Tensões aumentam em conferências de tecnologia após protestos contra contratos militares

0:000:00

Durante as conferências da Microsoft e Google, protestos de funcionários contra contratos com o governo israelense resultaram em aumento de segurança e demissões. Na Microsoft, o vice-presidente Jay Parikh teve sua apresentação interrompida por um empregado que criticou os laços da empresa com Israel. O incidente ocorreu na Build Conference, em Seattle, onde a segurança foi reforçada.

Em Mountain View, na Califórnia, a Google I/O também enfrentou protestos. A segurança foi intensificada, com guardas revistando os participantes. As tensões aumentaram após o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023 e a subsequente campanha de bombardeios em Gaza. Richard Dossett, da American Global Security, afirmou que houve um aumento na demanda por segurança nas empresas de tecnologia nos últimos meses.

A colaboração das empresas de tecnologia com governos tem gerado protestos e descontentamento interno. A Microsoft, por exemplo, viu um grupo de funcionários, chamado No Azure for Apartheid, se mobilizar contra seus contratos. Em abril, ex-funcionários interromperam uma celebração da empresa, chamando o CEO de "lucro de guerra". Durante a Build, novos protestos ocorreram, com gritos de "Free Palestine" e acusações de cumplicidade em genocídio.

Após os protestos, funcionários relataram dificuldades em enviar e-mails que mencionavam Gaza ou Palestina. A Microsoft afirmou que estava ajustando o envio de mensagens para evitar sobrecarga. A Google, que já enfrentou protestos semelhantes no ano passado, não comentou sobre a segurança na conferência, mas destacou a lista de itens proibidos.

A crescente demanda por segurança nas empresas de tecnologia é uma resposta ao clima político tenso e à pressão pública. Kenneth Bombace, da Global Threat Solutions, observou que a colaboração com governos exige padrões de segurança mais rigorosos. As empresas estão se adaptando a um ambiente em que a tecnologia é um alvo estratégico.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela