Tecnologia

Inteligência artificial enfrenta desafio energético em meio à corrida tecnológica

O consumo de energia dos data centers deve dobrar até 2030, impulsionando investimentos em fontes renováveis por gigantes da tecnologia.

Infraestrutura - ChatGPT: por trás da ferramenta, uma rede complexa de data centers espalhados pelo mundo. (Foto: Serene Lee/SOPA Images/Getty Images)

Infraestrutura - ChatGPT: por trás da ferramenta, uma rede complexa de data centers espalhados pelo mundo. (Foto: Serene Lee/SOPA Images/Getty Images)

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A evolução da inteligência artificial (IA) tem trazido à tona preocupações sobre o consumo de energia. Em 2024, os data centers já consomem 1,5% da eletricidade global, e essa porcentagem pode dobrar até 2030. Empresas como Meta e Microsoft estão investindo em fontes de energia renovável para atender à demanda crescente.

Historicamente, o consumo energético associado à IA não é novo. Desde a década de 1960, supercomputadores como o IBM 7094 exigiam energia equivalente à de várias residências. O primeiro supercomputador, o Eniac, consumia energia suficiente para setenta casas. Apesar dos avanços tecnológicos, a demanda por energia continua a ser um desafio significativo.

Os data centers são essenciais para o funcionamento das empresas de tecnologia, armazenando e processando grandes volumes de dados. Além do consumo de eletricidade, o uso de água para resfriamento das máquinas também é uma preocupação crescente. Para enfrentar esses desafios, a Meta anunciou a compra de 650 megawatts de energia solar, enquanto a Microsoft firmou um contrato de vinte anos para adquirir energia da usina nuclear Three Mile Island.

Desafios e Oportunidades no Brasil

O Brasil, com sua matriz energética diversificada e alta participação de fontes renováveis, está se posicionando como um potencial polo para investimentos em infraestrutura de IA. Contudo, o país enfrenta desafios relacionados à agilidade econômica e à segurança jurídica necessária para atrair grandes data centers.

Marcos Paraiso, vice-presidente da Modular Data Centers, destaca que a indústria é forçada a repensar processos sempre que surgem novas demandas energéticas. O exemplo dos smartphones, que realizam milhões de operações com baixo consumo de energia, ilustra como a inovação pode levar a soluções mais eficientes.

A evolução da IA não depende apenas de algoritmos, mas também da capacidade de reinventar a base energética que sustenta o futuro digital.

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