01 de jul 2025

Novas diretrizes para processos judiciais sobre direitos autorais de inteligência artificial
Anthropic e Meta ganham processos sobre uso de obras protegidas, mas enfrentam novas alegações de acesso a conteúdos piratas.

Símbolo de copyright cercado por telas digitais, com um martelo no meio. (Foto: Sarah Rogers/MITTR | Getty)
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Recentemente, as empresas de tecnologia Anthropic e Meta conquistaram vitórias significativas em processos judiciais que questionavam o uso de obras protegidas por direitos autorais para treinar seus modelos de linguagem. As decisões, proferidas em tribunais dos Estados Unidos, marcam um ponto crucial em uma disputa crescente entre empresas de tecnologia e criadores de conteúdo.
As rulings são as primeiras de casos desse tipo e abordam a questão do uso justo. Ambas as empresas enfrentaram ações de um grupo de autores, incluindo nomes renomados como Sarah Silverman e Ta-Nehisi Coates, que alegaram violação de direitos autorais. Enquanto Anthropic argumentou que seu uso das obras era transformador, o juiz William Alsup destacou que a tecnologia utilizada não substituiu as obras originais, mas criou algo novo.
Diferentes Abordagens
No caso da Meta, o juiz Vince Chhabria focou na questão do impacto no mercado. Ele afirmou que a decisão de Alsup minimizou a importância do dano ao mercado dos autores. Chhabria enfatizou que a vitória da Meta não se baseou na legalidade de seu uso, mas na falta de um argumento convincente por parte dos autores. Essas decisões, embora favoráveis, não garantem que as práticas da Meta sejam legais.
Ambas as empresas ainda enfrentam alegações separadas sobre a forma como obtiveram os livros, com acusações de que foram baixados de bancos de dados piratas. Anthropic está prestes a enfrentar um novo julgamento sobre essas alegações, enquanto a Meta foi instruída a dialogar com seus acusadores sobre a questão.
Implicações Futuras
Essas vitórias judiciais são apenas o começo de um longo processo. Com mais de 40 casos semelhantes em andamento, as decisões recentes podem influenciar o futuro da inteligência artificial e o uso de obras protegidas. A luta entre a inovação tecnológica e os direitos dos criadores de conteúdo continua, e as consequências dessas batalhas legais podem moldar o cenário da criatividade e da propriedade intelectual nos próximos anos.
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