Tecnologia

Tecnologia de captura 3D avança rumo ao ‘holodeck’ com Gaussian splatting

A tecnologia Gaussian splatting, desenvolvida em 2023, revoluciona a captura 3D. Niantic e Google utilizam essa técnica para criar mapas 3D detalhados do mundo. O app Scaniverse, da Niantic, permite digitalizar objetos e ambientes em 3D. Meta lançou o Hyperscape, um app que explora ambientes 3D fotorealistas em VR. Especialistas acreditam que essa inovação democratiza a captura 3D e transforma a realidade virtual.

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Recentemente, uma visita à casa da mãe de um autor na Alemanha despertou reflexões sobre a preservação de memórias. Com o uso do aplicativo Scaniverse, desenvolvido pela Niantic, o autor capturou objetos da casa em 3D, como a lareira e um banco de jardim, proporcionando uma experiência emocional ao revisitar esses espaços virtualmente. Essa tecnologia, baseada em Gaussian splatting, tem revolucionado a captura de objetos tridimensionais, permitindo uma representação mais fiel e detalhada do que os métodos tradicionais.

O Gaussian splatting, introduzido por cientistas europeus em 2023, substitui as malhas poligonais por uma coleção de blobs translúcidos, que capturam informações precisas sobre cor, localização e transparência. Essa abordagem resulta em imagens 3D mais realistas, com a capacidade de renderização em tempo real, sem a necessidade de equipamentos pesados. Especialistas, como Tipatat Chennavasin, consideram essa inovação um divisor de águas na computação espacial, comparando-a ao surgimento do JPEG.

A Niantic, após adquirir o Scaniverse, está promovendo a democratização da captura 3D, incentivando usuários a escanear não apenas objetos pessoais, mas também pontos de interesse públicos. A empresa já possui centenas de milhares de scans e planeja expandir esse número, integrando essas informações em um mapa 3D global que alimenta jogos de realidade aumentada como Pokémon Go.

Além disso, startups como a Gracia AI estão utilizando o Gaussian splatting para gravar vídeos volumétricos 3D, permitindo que os espectadores explorem cenas em realidade virtual de ângulos variados. Embora a tecnologia ainda enfrente desafios, como a grande quantidade de dados necessária para streaming, há um potencial significativo para transformar a captura de vídeo e a criação de experiências imersivas no metaverso.

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