Tecnologia

Microsoft anuncia criação de novo estado da matéria para impulsionar computação quântica

A Microsoft anunciou a criação de qubits topológicos, revolucionando a computação quântica. A tecnologia foi publicada na revista Nature, mas especialistas permanecem céticos. Qubits topológicos podem acelerar o desenvolvimento de computadores quânticos. A corrida pela computação quântica se intensifica com investimentos de EUA e China. Avanços quânticos têm implicações geopolíticas, como a quebra de criptografia.

(Foto: Grant Hindsley/The New York Times)

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A Microsoft anunciou a criação de um novo estado da matéria, denominado qubit topológico, que pode revolucionar a computação quântica. Este desenvolvimento, revelado em 19 de fevereiro, visa acelerar a pesquisa em áreas como inteligência artificial e medicamentos. Os cientistas da empresa afirmam que essa nova fase da matéria permitirá resolver problemas complexos que os computadores tradicionais não conseguem, aumentando a competitividade no setor tecnológico.

Os qubits topológicos são construídos em um chip que combina semicondutores e supercondutores, permitindo que funcionem de maneira mais estável e menos suscetível a ruídos. A tecnologia é baseada em princípios da mecânica quântica e, segundo a Microsoft, pode acelerar o desenvolvimento de computadores quânticos, que têm o potencial de realizar cálculos em velocidades incomparáveis às dos supercomputadores atuais. A empresa acredita que essa inovação pode ser alcançada em um prazo menor do que o previsto por muitos especialistas.

Embora a Microsoft tenha apresentado resultados preliminares em um artigo na revista Nature, a comunidade científica permanece cética quanto à viabilidade dos qubits topológicos. Alguns pesquisadores questionam se a empresa realmente conseguiu criar esse tipo de qubit, enfatizando que a comprovação de seu funcionamento adequado será crucial para validar as afirmações. Chetan Nayak, líder da equipe da Microsoft, expressou otimismo, afirmando que a pesquisa está a anos de distância de uma aplicação prática.

A corrida pela computação quântica não se limita à Microsoft; outras potências, como os Estados Unidos e a China, estão investindo pesadamente na tecnologia. O governo chinês anunciou um investimento de US$ 15,2 bilhões, enquanto a União Europeia destinou US$ 7,2 bilhões. A computação quântica, ainda em fase experimental, promete transformar o cenário tecnológico global, com implicações significativas para a segurança e a criptografia.

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