18 de abr 2025
Páscoa: a verdadeira essência da celebração cristã em meio ao consumismo crescente
Pastores alertam sobre a distorção do significado da Páscoa, ofuscado pelo consumismo. A verdadeira celebração remete à ressurreição de Cristo.
Foto: Reprodução
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Líderes religiosos alertam para a deturpação do significado da Páscoa
A celebração da Páscoa, que remete à morte e ressurreição de Jesus Cristo, tem visto seu verdadeiro significado ofuscado pelo consumismo e tradições comerciais. Pastores como Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus expressam preocupação com a crescente substituição da fé por interesses comerciais.
Hernandes Dias Lopes, pastor e teólogo, critica a inversão de valores que tem ocorrido. “Hoje, o comércio, o secularismo e o consumismo inverteram completamente o significado e o conteúdo da Páscoa”, afirma. A troca do Cordeiro pelo coelho e do sangue de Jesus pelo chocolate impulsiona uma busca desenfreada por ovos de chocolate, desvirtuando a essência da celebração.
A Páscoa cristã, segundo Lopes, remonta à libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. O sacrifício do cordeiro e a proteção divina simbolizada pelo sangue nos batentes das portas apontam para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que deu Sua vida para redimir a humanidade. “A Páscoa aponta para a cruz, para o sacrifício de Cristo, cujo sangue traz perdão, livra da morte e oferece salvação eterna”, explica.
A ressurreição de Jesus é o ponto central da celebração, representando a vitória sobre a morte e a esperança da vida eterna. Para o pastor Augustus Nicodemus, coelhos e ovos são acréscimos populares sem relação com o significado original da Páscoa judaica ou com a ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.
Nicodemus sugere que os cristãos podem rejeitar as tradições comerciais, aceitá-las como parte da cultura brasileira ou usá-las como oportunidade para resgatar o verdadeiro sentido da Páscoa. Ele ressalta que, para os evangélicos, o domingo – dia da ressurreição – é o único dia santo. O foco deve ser nos eventos da semana da Páscoa em Jerusalém e na ressurreição de Jesus, que comprova Sua divindade e o poder de perdão de pecados.
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