19 de abr 2025
Cerimônia do Fogo Sagrado atrai multidão à Igreja do Santo Sepulcro em meio a tensões em Jerusalém
Cerimônia do Fogo Santo em Jerusalém é marcada por forte presença policial e baixa participação de fiéis devido ao conflito Israel Hamas.
Cristãos peregrinos acendem velas durante a cerimônia do Fogo Santo, na Igreja do Santo Sepulcro, local onde, segundo a tradição, Jesus foi crucificado e sepultado, na Cidade Velha de Jerusalém, sábado, 19 de abril de 2025. (Foto: AP Photo/Mahmoud Illean)
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Cerimônia do Fogo Santo em Jerusalém ocorre sob forte esquema de segurança
Milhares de cristãos se reuniram na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, para a tradicional cerimônia do Fogo Santo, realizada no sábado anterior à Páscoa. A celebração, com mais de 1.200 anos de história, marca a crença de que uma luz milagrosa surge no local onde Jesus foi crucificado e sepultado.
A cerimônia deste ano foi marcada por aumento significativo da presença policial e menor participação de fiéis, em decorrência do conflito entre Israel e Hamas. A segurança foi reforçada após um incidente em 1834, quando uma corrida em pânico resultou na morte de 400 peregrinos.
O patriarca grego entrou no Edículo Sagrado, em meio à escuridão, e emergiu com duas velas acesas. A chama foi então transmitida de vela em vela, iluminando a rotunda da basílica do século XII. A chama será levada para comunidades ortodoxas em outros países em voos especiais.
Autoridades israelenses buscaram limitar o número de participantes nos últimos anos, justificando a medida por questões de segurança. A decisão gerou protestos de líderes religiosos, que acusaram Israel de desrespeitar o status quo nos locais sagrados de Jerusalém.
A polícia deteve um homem e houve confrontos com mulheres impedidas de entrar no pátio da igreja. Adeeb Joude, chaveiro do Santo Sepulcro, lamentou a menor presença de fiéis devido à guerra de 18 meses entre Israel e Hamas. “O número de policiais é maior que o de peregrinos”, afirmou.
Israel capturou Jerusalém Oriental, incluindo a Cidade Velha, na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexou a área, em uma medida não reconhecida internacionalmente. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital de seu futuro Estado. A região tem um histórico de tensões entre israelenses e palestinos, além de conflitos entre diferentes grupos religiosos.
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