Vida

Estudo revela como favoritismo parental pode impactar o desenvolvimento das crianças

A série "The Crown" retrata o favoritismo na família real britânica, com Elizabeth II negando ter um filho favorito. Estudo da American Psychological Association analisa dados de mais de 19 mil pessoas sobre favoritismo parental. Filhas e crianças com traços positivos tendem a receber tratamento preferencial dos pais. Filhos favoritos apresentam melhor saúde mental, notas e relacionamentos, mas podem ser mimados. A transparência no tratamento dos filhos é essencial para evitar conflitos e promover compreensão.

Amar todos os seus filhos não significa que todos eles recebam o mesmo tratamento (Foto: Freepik)

Amar todos os seus filhos não significa que todos eles recebam o mesmo tratamento (Foto: Freepik)

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Um estudo recente da American Psychological Association revela que o favoritismo entre filhos pode ser influenciado por fatores como ordem de nascimento, temperamento e gênero. A pesquisa, que analisou dados de mais de 19.000 pessoas em 30 estudos, sugere que filhas e crianças com traços de personalidade mais agradáveis tendem a receber tratamento preferencial. O principal autor, Dr. Alexander Jensen, destaca que a percepção de favoritismo pode ser complexa, envolvendo aspectos como responsabilidade e facilidade de lidar.

O impacto do favoritismo pode ser temporário e variar conforme as circunstâncias, segundo a Dra. Ellen Weber Libby. Ela observa que, embora os pais possam amar todos os filhos, isso não impede que tratem um de maneira diferente. Crianças favorecidas geralmente apresentam melhor saúde mental, notas superiores e relacionamentos mais saudáveis. No entanto, ser o filho favorito pode ter desvantagens, como o risco de se tornarem mimadas e dependentes da aprovação dos pais.

Jensen alerta que filhos não favorecidos podem enfrentar desafios na vida adulta, incluindo maior uso de substâncias e problemas de saúde mental. Para promover um tratamento mais justo, ele recomenda que os pais sejam honestos sobre suas preferências e expliquem as razões por trás de qualquer diferença no tratamento. Essa transparência pode ajudar as crianças a entenderem melhor suas experiências.

Por fim, é essencial que os pais estejam abertos a feedback sobre suas práticas de criação. Weber Libby sugere que os pais perguntem aos filhos sobre suas percepções de justiça nas interações familiares. Essa comunicação pode facilitar discussões construtivas e ajudar a corrigir possíveis desigualdades no tratamento entre irmãos.

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