09 de abr 2025
Reflexões sobre a fragilidade humana e a busca por superpoderes na vida cotidiana
Reflexões sobre a fragilidade humana e a busca por autocompaixão marcam a jornada de um pai diante da doença do filho.
Álvaro Villanueva com seu filho em Salamanca. (Foto: Reprodução)
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O autor compartilha memórias de sua infância, revelando sua admiração por super-heróis, especialmente o Homem-Aranha. Ele recorda uma aventura em que, vestido de Homem-Aranha, convenceu um amigo a se lançar pela janela, resultando em uma fratura. Apesar de não ter se machucado, percebeu que não era um super-herói, especialmente sob o olhar severo de sua avó.
Anos depois, ao enfrentar a doença de seu filho, o autor reviveu a sensação de querer ser um herói capaz de resolver tudo. Inicialmente, acreditou que poderia encontrar uma solução para a enfermidade, mas logo se deu conta de que a situação o ultrapassava. Ele admite que, em momentos de cansaço, tomou decisões erradas, o que o deixou marcado emocionalmente.
O autor reflete que ter um filho doente não altera a essência de uma pessoa, mas pode intensificar suas virtudes e fraquezas. Ele destaca que a força e a paciência são características que se manifestam em situações desafiadoras, e que muitas vezes as pessoas tentam ser mais do que realmente são, resultando em erros. Essa busca por superação pode levar a consequências negativas.
Por fim, ele expressa o desejo de aprender a ser mais gentil consigo mesmo, reconhecendo sua fragilidade humana. O autor menciona a filósofa Simone Weil, que fala sobre a gravidade que nos puxa para baixo e a graça que nos eleva. Ele espera um dia ser digno dessa graça, para se tornar o protetor que deseja ser para seu filho.
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