Vida

Pets ganham cuidados especiais e atenção semelhante a filhos nas famílias brasileiras

Cresce a humanização dos pets no Brasil, com 37% dos tutores considerando os essenciais. Cuidados devem respeitar o bem estar animal.

Amora, buldogue da advogada Thamyris, passeia no carrinho de bebê quando se sente cansada e tem dieta acompanhada por nutricionista (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

Amora, buldogue da advogada Thamyris, passeia no carrinho de bebê quando se sente cansada e tem dieta acompanhada por nutricionista (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

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A humanização dos pets no Brasil tem se intensificado, com tutores investindo em cuidados que vão além do básico. Uma pesquisa da Mars revelou que trinta e sete por cento dos tutores consideram seus animais de estimação a coisa mais importante de suas vidas, especialmente entre a Geração Z, onde o índice chega a quarenta e cinco por cento.

Os cuidados com os pets incluem desde alimentação natural até o uso de acessórios como carrinhos de passeio. Veterinários alertam que essas práticas devem ser acompanhadas por profissionais para garantir o bem-estar dos animais. A humanização animal não significa torná-los mais humanos, mas sim transferir cuidados que antes eram exclusivos dos humanos, como a alimentação.

A advogada Thamyris Rodrigues, de 30 anos, adaptou a rotina de sua bulldog francês, Amora, que utiliza um carrinho de bebê devido a problemas de locomoção. Thamyris também menciona que Amora segue uma dieta natural, com acompanhamento de nutricionista e veterinários. "O plano de saúde dela é melhor que o meu", afirma.

A microempreendedora Daniela Sato, de 41 anos, cuida de seis cachorros, uma gata e um coelho. Ela optou por alimentação crua para seus pets, sempre com supervisão veterinária, após um dos cães necessitar de reposição hormonal. "Entendemos que a alimentação crua atende às necessidades do cachorro", explica.

O uso de creches para pets também está em alta, com trinta e dois por cento dos tutores se sentindo culpados por deixar seus animais sozinhos. Essas creches ajudam a evitar o isolamento dos animais, contribuindo para seu bem-estar. Especialistas ressaltam que é essencial respeitar as necessidades naturais dos pets, evitando projetar desejos humanos sobre eles.

O mercado pet brasileiro faturou R$ 75,4 bilhões em 2024, um aumento de nove vírgula seis por cento em relação ao ano anterior. Essa expansão reflete a crescente demanda por produtos e serviços que atendem às expectativas dos tutores, mas também levanta questões sobre o equilíbrio entre o bem-estar animal e as necessidades dos humanos.

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