Vida

Meninos enfrentam desafios na construção da masculinidade e buscam referências positivas

Meninos brasileiros enfrentam vícios em games e pornografia, buscando referências masculinas saudáveis e formas de paquerar sem assediar.

Pesquisa mostra que 40% dos meninos adolescentes se consideram viciados em celulares (Foto: pixarno/Adobe Stock)

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Papo de Homem, com apoio do Pacto Global da ONU, revela que um em cinco meninos brasileiros de 13 a 17 anos se considera viciado em games ou pornografia. O estudo, intitulado "Meninos: Sonhando os Homens do Futuro", aponta que 14% dos adolescentes veem influenciadores digitais como suas principais referências masculinas. Os dados foram coletados em 2023 e serão apresentados em um documentário no final do ano.

Os resultados mostram que 46% dos meninos desejam ajuda para superar esses vícios. Além disso, muitos expressam preocupações sobre como paquerar sem assediar. O fundador do Instituto Papo de Homem, Guilherme Valadares, destaca que os jovens enfrentam um "caldeirão de rejeição, culpa e raiva", exacerbado pelas redes sociais. Ele observa que 60% dos meninos convivem com poucos ou nenhum homem que consideram um bom exemplo de masculinidade.

A pesquisa também revela que 40% dos meninos se consideram viciados em celulares, enquanto 21,6% mencionam dependência em games e 18,97% em pornografia. Valadares enfatiza a necessidade de discutir sentimentos e emoções, uma vez que muitos meninos não falam sobre suas angústias. Sete em cada dez meninos negros estão preocupados em serem acusados injustamente de assédio, e 52% desejam aprender a paquerar sem assediar.

O projeto "Meninos: Sonhando os Homens do Futuro" inclui um programa em escolas e centros esportivos, além de uma expedição na natureza programada para 2024. Valadares afirma que é crucial mostrar aos meninos que ser homem pode incluir cuidado, emoções e vulnerabilidade. A série "Adolescência", da Netflix, também gerou reflexões sobre a formação dos meninos e o impacto das redes sociais.

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