Vida

Cultura do russebuss gera preocupações sobre saúde e inclusão entre jovens noruegueses

Governo norueguês propõe mudanças nas festas de formatura para combater excessos e exclusão social entre jovens.

Leitores noruegueses celebrando a formatura em macacões vermelhos é uma cena frequentemente vista no dia nacional da Noruega, em 17 de maio. (Foto: Shutterstock)

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A tradição do "russe" na Noruega, que celebra a formatura dos estudantes, pode passar por mudanças significativas. O governo norueguês planeja transferir as festividades para após os exames, visando reduzir o consumo excessivo de álcool e promover a inclusão social.

Estudantes, conhecidos como "russe", costumam usar overalls coloridos e participar de festas antes do Dia Nacional, em 17 de maio. No entanto, muitos iniciam as celebrações semanas antes da conclusão dos exames, o que gerou preocupações entre pais e autoridades. O primeiro-ministro Jonas Gahr Støre reconheceu que a cultura dos ônibus de festa, os "russebuss", se tornou excessiva.

Os "russebuss" são alugados por altos valores, levando muitos estudantes a se endividarem. Estudantes relatam que as festas envolvem consumo intenso de álcool e pressão social, afetando o bem-estar e o desempenho escolar. A ministra da Educação, Kari Nessa Nordtun, destacou que a intersecção entre festas e exames prejudica a concentração dos alunos.

A proposta do governo visa criar uma celebração mais inclusiva e segura. A intenção é que as festividades ocorram após os exames, evitando a exclusão social e a pressão financeira. Além disso, o ministro dos Transportes, Jon-Ivar Nygard, anunciou que pretende proibir ônibus com assentos voltados para os lados, considerados inseguros.

Estudantes, como Edvard Aanestad, expressam descontentamento com as mudanças, argumentando que a proposta pode aumentar a exclusão. A discussão sobre a cultura do "russe" continua, refletindo preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos jovens na Noruega.

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