12 de fev 2025
Cristã é abordada pela polícia por orar em área próxima a clínica de aborto
Isabel Vaughan Spruce, voluntária do '40 Days for Life', foi presa em 2022. ADF UK divulgou vídeo de policial pedindo que Isabel deixasse área pública. Isabel foi considerada inocente em julgamento por orar silenciosamente. Polícia de West Midlands já pediu desculpas e pagou € 13 mil a Isabel. ADF UK critica discriminação de crenças pró vida em espaços públicos.
Isabel Vaughan-Spruce (Foto: Reprodução/ADF UK)
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Na última segunda-feira, 10 de fevereiro de 2024, a organização jurídica ADF UK divulgou imagens de um policial de West Midlands, Inglaterra, abordando a cristã Isabel Vaughan-Spruce, que estava em uma área pública. O policial alegou que a presença dela violava regras anti-pró-vida, exigindo que ela deixasse o local. Isabel é voluntária do grupo de oração ‘40 Days for Life’, que promove orações pró-vida, e já havia sido presa em 2022 por orar silenciosamente perto de uma clínica de aborto.
A filmagem mostra o policial afirmando que a presença de Isabel poderia causar “assédio, alarme e angústia”, alegando que ela estava infringindo as regras da “zona tampão”, que se estende a 150 metros de clínicas de aborto. A ADF UK esclareceu que a legislação não proíbe a presença de indivíduos com crenças, mas sim comportamentos que possam ser considerados intimidação ou assédio.
Isabel questionou a polícia sobre como sua simples presença poderia ser considerada um crime. O incidente ocorreu mesmo após a polícia de West Midlands ter se desculpado e pago € 13 mil por violar os direitos humanos de Isabel em dois casos anteriores, onde ela foi presa por orar na mesma área.
Em fevereiro de 2023, Isabel foi julgada por orar silenciosamente em uma zona de proteção, mas foi considerada inocente. A Orientação do Crown Prosecution Service de outubro de 2024 afirma que a oração silenciosa “não é necessariamente” um crime em zonas tampão. Isabel destacou que “toda pessoa tem o direito de ficar em um espaço público e pensar o que quiser”, criticando a abordagem policial como discriminação de ponto de vista. O consultor jurídico da ADF UK, Jeremiah Igunnubole, reforçou que ninguém deve ser criminalizado por expressar opiniões legais em espaços públicos.
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